Funchal aprova Centro Integrado de Gestão Municipal Autónomo
Na reunião de Câmara do Município do Funchal, realizada esta manhã, foi aprovada a implementação do CIGMA - Centro Integrado de Gestão Municipal Autónomo. Segundo Miguel Silva Gouveia, presidente da Autarquia, trata-se de um projecto que será “o cérebro de gestão da cidade” que vai permitir ao Funchal assumir-se como “Smart City”, gerindo todas as informações da cidade.
A obra vai nascer em Santa Rita, por 1,2 milhões de euros e depois de receber o visto do Tribunal de Contas, durará 480 dias a ser efectuada.
O projecto aprovado com os votos favoráveis da Coligação Confiança e a abstenção do CDS e do PSD, é acarinhado pelo presidente de Autarquia, pois significa “um salto na forma como é feita a gestão da cidade, permitindo aos gestores públicos ferramentas de apoio à decisão mais assentes na cientificidade”, referiu Miguel Silva Gouveia no final da reunião.
Foi ainda aprovado mais uma obra de acessibilidades nas zonas altas, neste caso, em Santo António, que obriga à expropriação de seis parcelas de forma a permitir o alargamento do caminho do Jamboto e uma ligação entre o Caminho da Terra Chã até à zona da Casa Branca.
Uma aspiração antiga das pessoas que vivem daquela zona, salientou o presidente da Autarquia que chegou a acordo com 10 outros proprietários para o arranque desta obra.
Outro tema em debate na reunião desta quinta-feira foi a aprovação, por unanimidade, do regulamento que estenderá as bolsas de estudo aos quarto, quinto e sexto anos de licenciaturas e mestrados integrados.
Segundo o autarca, a CMF tem, neste momento, um regulamento de bolsas de estudo que ajuda os funchalenses nos três primeiros anos do ensino superior, estendendo agora o apoio aos anos que ficam a faltar para a conclusão deste primeiro ciclo de estudos.
Miguel Silva Gouveia diz ser importante apostar na formação dos jovens do concelho. Até ao momento, esta medida já apoiou mais de 2000 estudantes do Funchal, num montante de mais de 1,7 milhões de euros.
O regulamento será submetido à Assembleia Municipal para aprovação, mas esta medida já prevê a aplicação no ano lectivo 2020/2021, esperando que esta ajuda seja um "contributo importante para fazer face à crise social e económica proveniente da Covid-19", destacou Miguel Silva Gouveia..