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Joana Marques Vidal 'indicada' pelo Chega para conselho de ética parlamentar

Ex-procuradora-Geral da República é uma das figuras mais reconhecidas no combate à corrupção

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Foto Arquivo/Rui Silva/Aspress

O Chega propôs na sexta-feira a criação de um conselho de ética parlamentar, presidido pela ex-procuradora-geral da República (PGR), Joana Marques Vidal, foi ontem anunciado.

Numa nota enviada à Lusa, o Chega justificou esta iniciativa pelo facto de ter sido chumbada, no parlamento, um projecto de lei do PSD, na sexta-feira, em que se propunha a substituição da actual comissão de Transparência por um conselho independente, com personalidades externas à Assembleia da República.

No debate, André Ventura defendeu uma solução do tipo do conselho de ética, avançando com o nome de Joana Marques Vidal, e foi criticado, por exemplo, pelo Bloco de Esquerda por nada propor de concreto.

Ontem, na nota enviada à Lusa, o Chega anunciou ter proposto no parlamento "um conselho de ética parlamentar liderado por Joana Marques Vidal, antiga procuradora-geral da República".

O diploma do Chega, que tem a data de 10 de Julho, prevê que o conselho seja presidido por uma "personalidade de reconhecido mérito e com relevante historial de serviço público, político e/ou institucional, proposto pelo presidente da Assembleia da República".

Num dos artigos, propõe-se que os membros deste órgão tenham "acesso electrónico em tempo real à totalidade das declarações de rendimentos, património e interesses apresentados pelos deputados à Assembleia da República e pelos membros do Governo".

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