“O PSD apenas luta pelo que é melhor para o Funchal”, afirma João Paulo Marques
O PSD viu aprovadas todas as propostas que hoje apresentou na Assembleia Municipal Extraordinária da Câmara Municipal do Funchal, também por si convocada, facto que o Social-democrata João Paulo Marques enaltece, lamentando, em sentido inverso, a “falta de respeito e de sentido democrático do Presidente do Executivo que, não só boicotou a reunião, como preferiu ausentar-se da discussão e criticar, a vários níveis e à margem dos trabalhos, medidas que visam o que é melhor para os Funchalenses, na altura em que o Município mais precisa”.
“Na hora em que os Funchalenses mais precisam e dada a falta de resposta de um Executivo que, para além de nada fazer, tem receio de aceitar sugestões e não convive bem com a crítica, apresentámos e, felizmente, conseguimos fazer aprovar um conjunto de soluções que vão, efectivamente, melhorar a vida das nossas famílias e empresas e é essa a nossa principal motivação”.
É desta forma que o deputado municipal João Paulo Marques começa por comentar a aprovação de todas as propostas apresentadas, pelo seu Partido, na Assembleia Municipal Extraordinária, que decorreu esta manhã na CMF, acrescentando que esta aprovação, “sem votos contra, deixa claro que as medidas eram válidas e necessárias ao Município”.
João Paulo Marques lamentou “a postura de um Presidente que teima em estar mais preocupado em atacar quem apenas e tão só contribui para a cidade, cumprindo o seu legítimo dever de cidadania, em vez de estar mais atento e empenhado em resolver os problemas que afligem, neste momento, milhares de famílias e empresas funchalenses”.
O social-democrata diz que seria importante ao Executivo Municipal perceber “que esta Assembleia Municipal não é sobre o PSD mas, sim, sobre o futuro do Funchal, da cidade que deveria saber gerir e dos munícipes que tem a obrigação e o dever de saber acautelar”.
Considera a “falta de argumentos do Executivo gritante quando este recorre ao passado para justificar o que não fez nos últimos anos e o que não vai fazer, certamente, neste e no próximo ano”, apontando para uma inaceitável “falta de compromisso com os Funchalenses”, sobretudo agora, numa “fase difícil”, marcada pela pandemia Covid-19.
O deputado do PSD diz que não é por via do ”ataque demagógico” que o seu partido se deixará calar ou baixará os braços perante o que tem sido “uma gestão irresponsável, insensível e ineficaz face aos inúmeros problemas da cidade”.
João Paulo Marques vai mais longe: “O PSD não quer dar lições de gestão a ninguém, só quer e defende, em todas as circunstâncias, o que é melhor para o Funchal, mas, mesmo que quisesse, era preciso que o Presidente da Câmara soubesse ouvir, algo que, como fica evidente para todos, não sabe”, acusa o social-democrata, salientando que “esta é a hora em que a cidade mais precisa dos seus deputados municipais e da sua Assembleia Municipal para que, em sede própria, sejam apresentadas propostas que vão ao encontro das necessidades das pessoas mas, também, das empresas”.
João Paulo Marques assumiu o compromisso, em nome do seu Partido, de “controlar e fiscalizar a aplicação destas medidas, para que elas realmente sejam executadas pela autarquia e, não desrespeitadas como outras tantas propostas que foram aqui validadas”.
A criação de um Fundo de Apoio ao Comércio Local do concelho, a criação de um Programa de Emergência para a Cultura, a Isenção de Taxas Municipais às Instituições Particulares de Solidariedade Social e a Isenção do IMI aos proprietários cujo rendimento tenha sido afectado negativamente em pelo menos 30%, como resultado da pandemia da Covid-19, foram as propostas do PSD aprovadas nesta Assembleia Municipal Extraordinária.