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Reino Unido registou o menor número diário de mortes desde início do confinamento

Foto EPA
Foto EPA

O Reino Unido registou hoje 55 mortes, o valor mais baixo num só dia durante a pandemia da covid-19 desde o início do confinamento, em 23 de março, segundo o balanço do ministério da Saúde britânico.

Escócia e Irlanda do Norte não registaram qualquer morte pelo segundo dia consecutivo, tendo o total no país subido para 40.597 mortes.

No entanto estes números poderão ter sido afetados pelo atraso no registo de óbitos, habitual durante o fim de semana.

O número de casos de contágio aumentou em 1.205 infetados para 287.399, referiu o ministério da Saúde.

A descida na mortalidade acontece no dia em que entrou em vigor a quarentena de duas semanas obrigatória para as pessoas que cheguem do estrangeiro ao Reino Unido para evitar a propagação da doença.

Aqueles que não cumprirem as regras podem ser multados em mil libras (cerca de 1.100 euros), mas dirigentes de empresas do setor da aviação e do turismo receiam que a medida provoque milhares de despedimentos.

O presidente-executivo da Ryanair, Michael O’Leary, afirmou hoje, em declarações à BBC, que a quarentena vai causar uma “destruição incalculável” não só junto das companhias aéreas, mas também de hotéis, atrações turísticas e restaurantes.

Entretanto, a imprensa britânica noticia hoje que o governo britânico está a preparar o levantamento de mais restrições, tendo o Financial Times noticiado que bares e restaurantes poderão reabrir a 22 de junho.

O Daily Telegraph adianta que o executivo de Boris Johnson está também a estudar várias medidas de estímulo económico, incluindo um incentivo de até 6.000 libras (6.734 euros) para a troca de automóveis a gasolina ou gasóleo por veículos elétricos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 403 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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