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Madeira

CDS congratula-se com aprovação das propostas da Madeira e salienta “mais uma derrota” de Costa e Cafôfo

O CDS Madeira congratula-se com a aprovação, hoje, na Assembleia da República, das duas propostas que visam permitir que a Região se financie, podendo, dessa forma, “ajudar as empresas e os trabalhadores, manter vivos os setores produtivos e de serviços e perspectivar melhor o futuro, indo ao encontro daqueles que são os desejos legítimos da maioria dos madeirenses”, disse Rui Barreto, líder do partido, assumindo, depois, que esta era “mais uma derrota de António Costa e de Paulo Cafofo”, apostados em “vencer na Região por todos os meios, mesmo através da asfixia da economia regional”.

Para o líder do CDS o seu partido, mais uma vez, “mostrou estar na vanguarda da defesa da autonomia”, sem medo de “enfrentar o centralismo do terreiro do paço, representado, na Madeira, por Paulo Cafofo e pela ala do PS que o apoia”.

“O dia de hoje foi relevante para percebermos quem defende a Madeira e quem, pelo contrário, faz da política um espectáculo permanente, defendendo pouco mais do que os seus interesses de grupo”, acrescentou Rui Barreto.

O líder do CDS-M exortou ainda o Governo central a “cumprir aquela que é a determinação da Assembleia da República”, evitando “colocar na gaveta” as decisões tomadas pelos deputados, representantes máximos “de todos os cidadãos nacionais”, tal como foi, de resto, feito aquando a “aprovação das novas regras do subsídio de mobilidade”, que nunca foram cumpridas por Lisboa.

Nesse sentido, Rui Barreto solicitará, junto do Presidente da República e após a aprovação das duas propostas, em votação final global, que “obrigue o Governo a cumprir aquilo que foi decidido pelo Parlamento. Qualquer outro comportamento será inaceitável”.

Recorde-se que o CDS foi autor de uma proposta que visa suspender os artigos da Lei das Finanças Regionais que impediam o recurso à banca, mesmo na situação excecional que vivemos, e que conferia à Região a possibilidade de utilizar uma moratória que adiará os dois próximos pagamentos do empréstimo contraído por ocasião do PAEF, num valor superior a 90 milhões de euros.

O partido foi, mesmo, o primeiro a levantar a questão, a nível nacional tendo, em março, apresentado um Projecto de Resolução com os mesmos objectivos e que, ao contrário da proposta aprovada hoje, fora “chumbado” no parlamento nacional.

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