Países Baixos baixam risco de viagens para Portugal e outros países europeus
O Governo dos Países Baixos anunciou hoje o alívio do risco de viagens para vários países europeus, entre os quais Portugal, a partir de 15 de junho, que não eram recomendadas para impedir a propagação da pandemia.
De acordo com a informação publicada na página do Reino dos Países Baixos na internet, atualizada às 20:30 locais (19:30 em Portugal continental), o Governo considera que, a partir de 15 de junho, é reduzido o risco de viagens não-essenciais para Portugal, Bélgica, Bulgária, Alemanha, Itália, Croácia, Luxemburgo, Estónia, Letónia e Lituânia.
A Eslovénia, República Checa e a parte das Caraíbas pertencente aos Países Baixos (Aruba, Curaçau, São Martinho, Bonaire, Santo Eustáquio e Saba) também integram a lista de destinos cujo risco de disseminação da doença provocada pelo novo coronavírus é considerado mais reduzido.
Contudo, o Reino Unido, Dinamarca e a Suécia são países para os quais o Governo dos Países Baixos não recomenda viagens não-essenciais.
A informação disponibilizada não refere informações relativas a França, Espanha, Islândia, Suíça, Liechtenstein, Chipre, Finlândia, Grécia, Hungria, Irlanda, Malga, Noruega, Polónia, Roménia e Eslováquia.
O executivo explicou que a falta de informação se deve ao facto de estes países ainda não terem comunicado se permitem viagens de turistas dos Países Baixos.
A decisão deverá ser tomada nas próximas semanas.
O primeiro-ministro, Mark Rutte, advertiu, no entanto, todos os cidadãos que planeiem viajar os destinos com risco mais reduzido para fazer férias que “tenham cuidado com os riscos” que essas viagens representam, citado pela agência France-Presse (AFP).
O Governo acrescentou que continua a não ser recomendado viajar para fora da Europa.
A nível global, de acordo com o último balanço feito pela AFP junto de várias entidades de saúde e governamentais de vários países, a pandemia provocou a morte a mais de 380 mil pessoas.
Há quase 6,4 milhões de contágios em 196 países e territórios.
Mais de 2,7 milhões de pessoas são considerados curados.