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Fátima Galante aposentada compulsivamente na sequência da Operação Lex

Foto Shutterstock
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A juíza Fátima Galante foi aposentada compulsivamente, como consequência directa da sanção disciplinar que lhe foi aplicada pelo plenário do Conselho Superior da Magistratura (CSM), informou hoje este órgão de gestão e disciplina dos juízes.

Numa nota, o CSM adianta que a aposentação de Fátima Galante (arguida no inquérito-crime Lex) tem efeitos a 14 de Dezembro de 2019.

O Conselho Superior da Magistratura explica que a aposentação compulsiva de Fátima Galante resultou também da “improcedência da providência cautelar intentada pela mesma de suspensão de eficácia do ato” deliberado pelo plenário do CSM.

O CSM refere que o cálculo do montante mensal da pensão a auferir pela juíza desembargadora é da responsabilidade da Caixa Geral de Aposentações e não do Conselho Superior da Magistratura.

O processo-crime Operação Lex, ainda em fase de inquérito, tem 14 arguidos e investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.

Um dos arguidos é o juiz desembargador Rui Rangel, ex-marido da juíza agora aposentada compulsivamente.

Fátima Galante e Rui Rangel são dois dos principais arguidos neste caso, que envolve, entre outros, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

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