Mariana Mortágua acusa Miguel Albuquerque de fazer “birra” e utilizar “o povo da Madeira como arma de arremesso”
Mariana Mortágua acaba de acusar o presidente do Governo Regional de ter feito “birra” em relação às propostas apresentas pelo PSD e pelo CDS e que pedem um financimento ecepcional para as Regiões Autónomas e a moratório dos pagamentos dos encargos referentes ao PAEF.
A deputada do Bloco de Esquerda considera as propostas “justas” e “positivas” e enfatizou ser esse o motivo para o BE acompanhar os projectos, mas apontou o dedo a Miguel Albuquerque, acusando-o de “chantagear” a Assembleia República e de utilizar o povo madeirense “como arma de arremesso”.
Antes, o deputado João Cotrim de Figueiredo, da Iniciativa Liberal, mencionou o financiamento excepcional das autarquias para justificar que as Regiões Autónomas também merecem o mesmo tratamento, bem como o PAN - apesar da deputada Bebiana Cunha revelar que o Partido Pessoas Animais e Natureza só acompanhará a proposta em votação global, se o PSD estiver aberto a uma compensação aos Açores uma vez que esta Região Autónoma tem uma dívida menor.
Isabel Rodrigues, do PS, respondeu a Sara Madruga da Costa - que tinha acusado o primeiro-ministro de informar através dos jornais: “O sr. primeiro-ministro esteve aqui ontem e foi ontem, aqui nesta Assembleia e não nos jornais, que assumiu a importância das Regiões Autónomas contarem com os recursos que necessitavam. Não sei se estava distraída ontem, mas efectivamente não foi isso que aconteceu”, afirmou a socialista.
Isabel Rodrigues sublinhou que os partidos estão de acordo quanto à necessidade de medidas excepcionais em contexto de pandemia, mas atirou: “Não concordamos é na forma”. Isto porque, justificou, na prática, as propostas do PSD entrariam em vigor em Janeiro de 2021: “Que sentido faz isto quando sabemos que entrará o orçamento suplementar?”, questionou.