Espanha com um total de 27.133 mortes e cinco nas últimas 24 horas
O Ministério da Saúde espanhol comunicou hoje o registo de cinco mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e 56 nos últimos sete dias, sendo o total de mortes no país devido à pandemia de 27.133.
Segundo os números divulgados, há 195 novos casos diagnosticados com a doença, elevando para 240.660 o total de infetados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Os dados diários indicam ainda que já passaram pelos hospitais 124.227 pessoas com a covid-19, tendo dado entrada na última semana 166.
Os serviços sanitários espanhóis recebem diariamente os números notificados pelas 17 comunidades autónomas do país que também fazem acertos em relação aos comunicados nos dias anteriores, o que tem levado a discrepâncias nos totais apresentados.
“A validação individual dos casos está em curso, pelo que pode haver discrepâncias em relação à notificação agregada dos dias anteriores”, avisam os serviços sanitários espanhóis.
O parlamento espanhol autorizou na quarta-feira o Governo a prolongar por mais duas semanas, de 07 até 20 de junho, o estado de emergência em vigor desde 15 de março último.
O executivo de Madrid voltou hoje a confirmar que a abertura das fronteiras à “mobilidade internacional segura”, nomeadamente com Portugal e França, terá lugar a partir de 01 de julho.
Esta posição voltou a ser assumida, depois de a ministra responsável pelo Turismo ter avançado que no próximo dia 22 de junho, logo a seguir ao fim do estado de emergência, seriam eliminadas as restrições à mobilidade dos residentes e ao trânsito terrestre com os dois países com quem Espanha tem fronteiras terrestres.
A retificação foi feita depois de o Governo português ter pedido “esclarecimentos” e manifestado estar “surpreendido” com as declarações da responsável governamental.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 385 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.