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Madeira

Turistas que desembarquem no Porto Santo não vão ser testados no aeroporto

Testes à Covid-19 no Aeroporto do Porto Santo apenas para residentes e alojamento local

Foto Arquivo
Foto Arquivo

Os passageiros sem teste prévio que cheguem ao Porto Santo em voos charters vão ser testados à covid-19 nas respectivas unidades de alojamento e não no aeroporto local.

A novidade foi dada hoje pelo secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, que assegurou que estão a ser ultimados os preparativos com a infra-estrutura composta por 4 gabinetes já colocada na zona externa do Aeroporto de Porto Santo.

Tendo em conta o volume de passageiros previstos do exterior com destino ao Porto Santo, considerou adequado assegurar para já apenas 4 gabinetes para a realização de testes em simultâneo – no Aeroporto Internacional da Madeira são 25 gabinetes – mas admitiu poder reforçar a capacidade “se entretanto for necessário”.

Aproveitou para dar conta que “o Porto Santo tem uma variante” no processo de testagem dos passageiros que desembarquem vindo do exterior da Região, ao relevar que os quatro gabinetes de testagem à saída da Gare do Aeroporto local destinam-se apenas aos cidadãos residentes locais ou que tenham alojamento em casas particulares.

“Os passageiros que cheguem em charters, os voos internacionais, vão directamente para unidade hoteleira e a equipa responsável pela colheita das análises do Centro de Saúde do Porto Santo irá a essa unidade e fará, quarto a quarto, sem qualquer tipo de contacto entre os vários passageiros. Faremos os testes dessa forma”, anunciou.

Pedro Ramos também admitiu manter unidades hoteleiras nas duas ilhas sob ‘reserva’ para acolher cidadãos sujeitos a quarentena caso venham a testar positivo à covid.

“Se testarem positivo são obrigados a terem uma quarentena de 14 dias” lembrando que este ainda é o período definido pelo conhecimento científico epidemiológico. Não sendo uma condição pré-determinada fazer a quarentena em unidade hoteleira como aconteceu até hoje, admite essa possibilidade “se algum cidadão (residente) achar que possa não ter condições para fazer esta quarentena no seu domicílio (...) sem pôr em perigo os outros habitantes desse domicílio”. Concretizou depois que tanto na Madeira como em Porto Santo “estamos a estudar a possibilidade [de unidade hoteleiras] onde de facto essa quarentena possa continuar a ser feita”.

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