Manobras de diversão
A Justiça agora com o levantamento da epidemia esqueceu completamente a gravidade do que veio a lume acerca da relação de Lisboa.
Já nem houve tempo para que o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça viesse a dar conta de mais novidades nos sorteios dos julgadores, sendo que a última notícia foi de que já não se fazia há muito qualquer ssorteio.
Ora o facto implica que se conclua que também se encontram comprometidos os funcionários judiciais pois são estes que procedem ao processo de sorteio.
DaÍ que eu venha dizendo que neste caso como em muitos outros os funcionários judiciais têm um intervenção muito maior do que aquela que parecem fazer crer que não têm.
Mas não é por enquanto aqui que quero centrar -me.
Desde as novidades sobre a relação poucas intervenções houve na área da Justiça e todas elas não passam de manobras de diversão para nos fazer esquecer casos tão graves. Hoje foi um Juiz vice do CSM que de uma forma descabida veio tentar a defesa do Juiz que deu aquelas sentenças em que para limpar o Juiz que para limpar os arguidos fazia referência à delapidação e outros mimos, que para ele agora não passavam de explicações exaustivas e desnecessárias dos exageros dispensáveis de uma decisão. Além desta limpeza criticou os seus colegas que gostam de aparecer nas redes sociais.
No futuro este Senhor Vice do CSM quererá, porque não, que os colegas lhe perguntem, com antecedência o que dizer é fazer das suas vidas. Isto foi de manhã porque à tarde Rui Rio veio novamente falar no mau desempenho da Justiça que há tantos anos nunca mais se pronuncia criminalmente contra tanta gente que prejudicou os Portugueses, que nunca mais é levada à barra dos Tribunais e paga a sua dívida que se acumula diariamente, que o Sr. Vice do CSM podia responder.
Mas há que divergir e divertir as pessoas e conseguir que elas pensem na Justiça de modo a que achem que o que ganham e a Justiça que exercem em nome do povo tudo justifica.
Jorge Pote