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Madeira

Proteção Civil na Madeira quer meio aéreo a combater incêndios todo o ano

O presidente do Serviço Regional da Proteção Civil da Madeira, capitão José Dias, defendeu hoje que o caminho a seguir no arquipélago é haver meio aéreo de combate a incêndios durante o ano todo.

“O meio aéreo é sempre uma mais valia desde que chegou à Madeira. Acho que o caminho a trilhar será cada vez mais alargar a sua capacidade e duração. Eu penso que, de uma forma paulatina e de aprendizagem, vai haver meio aéreo durante o ano todo”, disse.

O responsável falava na 5.ª Comissão Especializada Permanente de Saúde e Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa da Madeira, onde foi hoje ouvido, em audição parlamentar requerida pelo PSD, sobre a “Implementação do Plano Operacional de Combate a Incêndios Florestais (POCIF) para o ano de 2020”.

José Dias referiu que a única diferença do POCIF deste ano relativamente ao de 2019 é o seu prolongamento até 30 de novembro (iniciou-se em 15 de junho) “fruto da aprendizagem dos anos anteriores” e o facto de não estar a ser um ano muito chuvoso na região.

O POCIF, introduzido em 2015, é um dispositivo “só para fogos florestais”, dispondo de 16 equipas em permanência e outras 12 em prevenção e que envolve elementos das corporações e associações de bombeiros, da PSP, da GNR, do Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza, das Forças Armadas Portuguesas e da Cruz Vermelha Portuguesa.

O Conselho do Governo Regional da Madeira aprovou em 21 de maio o Plano Operacional de Combate aos Incêndios Florestais (POCIF), a vigorar de 15 de junho a 30 de novembro, com um dispositivo que inclui um Helicóptero de Ataque Inicial (HEATI).

Implementado pelo Governo Regional em 2015, o POCIF irá contar, pelo terceiro ano consecutivo, com a utilização do helicóptero e respetiva equipa, bem como com o reforço de equipas terrestres e ainda, no âmbito da coordenação de todo o dispositivo, com um oficial de ligação.

O Governo da Madeira investiu este ano um milhão de euros na prevenção e combate aos incêndios, afetando 600 mil euros aos recursos humanos e 400 mil para a contratação de um helicóptero.

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