Não creio que a abordagem das sociedades de desenvolvimento de venderem serviços seja a abordagem correcta para quem investiu milhões em espaços com o dinheiro do erário público.

A dimensão e ambição dos espaços das Sociedades de Desenvolvimento pedem uma estratégia de grande impacto na região, a nível nacional e internacional, em que a qualidade tem de falar por si, não sendo necessária a oferta de serviços em campanhas de redes sociais provincianas. Os serviços serão procurados pela qualidade, mas é preciso ajudar e acarinhar quem investe, terão de ser investimentos de 3 ou 5 anos em uma programação de excelência que suba o patamar das infra-estruturas, em que de certa forma pagam para ganhar o seu “nome”...e depois colherá os louros.

Existem tantos financiamentos na UE. Vejo mil maneiras de se criar uma grande programação vejo uma combinação explosiva entre programação de qualidade, gestão ambiciosa, brandyng e marketing digital de alta qualidade que vos colocará na primeira liga mundial de centros culturais. O Atlanticulture Center tem tudo para ser isso e as Sociedades de Desenvolvimento das Madeira em vez de andarem a dormir na forma, deviam seguir os bons exemplos e não vender o que jáexiste e como se sabe tem vindo a estar obsoleto durante anos, senão será sempre a derramar dinheiro para pagar contas de quem não trás nada de novo.

Maria Paixão