Demissões no PAN Madeira chegam à imprensa nacional
O i pega no tema. A saída de Bruno Lage do Benfica, a situação da pandemia em Lisboa e a crise anunciada pelo FMI são temas fortes hoje nos jornais
A demissão dos membros da comissão Política Regional do PAN – Pessoas, Animais, Natureza na Madeira e o consequente fim da representação do partido na Região é um dos temas hoje em destaque na imprensa nacional, o i puxou-o para a primeira, com o título “Guerra no PAN provoca mais demissões”. André Silva é acusado de excesso de autoridade, escreve o jornal, que tem em maior mancha uma entrevista a Fernando Maltez, director de serviço de infecciologia do Hospital Curry Cabral sobre o aumento de casos de covid no país. “Não se sabe onde 50% dos novos doentes contraíram o vírus”, declara, acrescentando que as cadeiras de transmissão não estão controladas em Lisboa. Sobre esta questão, também o constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia foi ouvido e diz que não é possível punir quem não respeite o limite de ajuntamentos de dez pessoas. Isso só é possível num estado de emergência. O regresso das corridas de touros, um novo alerta do Fundo Monetário Internacional sobre a recessão e o dossier TAP também têm direito a primeira página.
A possível saída de Bruno Lage do Benfica é apontada por alguns matutinos. É o caso do JN, que diz que o treinador “brilha cada vez menos”. A manchete é para a política doméstica em Oliveira do Hospital, onde um subsídio da Câmara de 6.600 euros paga o salário a três padres. O presidente Carlos Alexandrino tem presença regular no púlpito para falar aos fiéis. Nesta edição, o jornal aborda ainda a dificuldade de conciliar o trabalho com o estudo dos filhos em casa. “Trabalho e ensino em casa deixam pais exaustos”, resume o título.
No Público a maior desta quinta-feira é a notícia de que o Governo admite voltar ao dever cívico de recolhimento em Lisboa. Os especialistas não têm explicação para o que se passa ná área metropolitana, onde o policiamento será reforçado. Estão previstas medidas mais duras em 19 freguesias, mas todo o país será atingido. Sobre a TAP, o jornal escreve que Frasquilho, o presidente do conselho de administração da companhia aérea, foi surpreendido por providência cautelar para travar apoio do Estado, que diz ser “urgente”.
O Diário de Notícias coloca o alerta do FMI em manchete. “Países encostados ao turismo vão passar as passas do Algarve”. Na imagem maior uma exposição com reclames luminosos que um dia iluminaram Lisboa.
O Correio da Manhã volta ao dossiê Isabel dos Santos, depois da descoberta de um cofre. “PJ descobre milhões em cofre”. O dinheiro e os títulos estavam guardados no Novo Banco. Em grande “Benfica espera demissão de Lage”.
O Jornal de Negócios dá destaque aos reguladores, que dão almofada de 13 milhões à banca para mitigar impacto da covid-19. Também a notícia de que o PS propõe mais apoios para os trabalhadores independentes. Leão está na página nobre. “Défice de 1,1 conta com receita que ainda não chegou”. Pessimismo do FMI deixa ministro das Finanças isolado nas previsões. Diz ainda o matutino que a TAP vai ter de pagar juro mínimo de 3,78 pelo empréstimo do Estado e que a Web Summit foi adiada para Dezembro com novo formato.
Nos desportivos, A Bola assume já “Lage de saída”. Diz que a decisão está iminente e que não há, segundo o presidente do clube, condições para a continuação do treinador do Benfica. Marco Silva é hipótese para o lugar.
O Record escolheu “ponto final” para a relação entre o treinador e o clube. Jorge Jesus e Leonardo Jardim são pouco prováveis. Também este jornal dá como mais provável Marco Silva para o cargo. O adeus do francês Mathieu após lesão grave é também tema de primeira.
O Jogo aposta no Norte. “Marrega tomou o Dragão”, diz a notícia maior. A provável saída de Lage foi relegada para segundo plano.
Hoje é quinta-feira, há revistas na banca. A Visão apresenta uma edição para aprender a lidar com chefes tóxicos. A Sábado propõe os melhores destinos para férias em Portugal.