JPP exige apoio prometido pelo Governo aos pensionistas e reformados
Na sequência de uma iniciativa política promovida esta quinta-feira, dia 25 de Junho, o JPP veio reclamar mais apoio para os pensionistas e reformados, “tal como prometido pelo Governo”.
“Em 2018, segundo os dados do INE, existiam na Madeira e Porto Santo cerca de 81 mil pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social. Face a esta grave crise económica e social, os números poderão crescer em 2020, com perda de rendimentos e aumento do desemprego”, começou por referir Élvio Sousa.
O parlamentar recorda que “por diversas vezes”, o seu partido propôs “a criação de um complemento de pensão para pensionistas e reformados, no valor de 50 euros mensais”. Uma medida de carácter “urgente”, “que o Governo Regional da Madeira da coligação PSD/CDS prometeu e ainda não cumpriu”, reforçou o deputado.
“É muito triste assistirmos a um Governo que se diz com vocação social, a gastar fortunas em nomeações políticas (11 milhões), 180 milhões nas sociedades falidas de desenvolvimento, a perdoar 302 milhões de dividas à Segurança Social, e a não inscrever 9 milhões para garantir maior qualidade de vida a quem aufere, mensalmente, 300 euros de reforma”, sustenta Élvio Sousa.
“É uma vergonha total, o governo regional PSD/CDS estar a usar empresas públicas, como a Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM), para suportar dívidas superiores a 2,2 milhões de euros de vários clubes de futebol, mas não ter uma grata consideração pelos reformados e pensionistas da Região”, insiste.
Neste contexto, o JPP anunciou que dará entrada desta proposta, “o mais rapidamente possível, pois as pessoas precisam dessa ajuda é agora, e não para novembro ou dezembro deste ano, depois da pobreza se instalar”.
“O vice-presidente Pedro Calado deve olhar para este flagelo social, das pensões de miséria. É fundamental olhar mais para as pessoas em risco de pobreza, do que para as grandes empresas, de onde o vice saiu”, concluiu.