Albuquerque não quer “cheque em branco” à TAP
O presidente do Governo Regional concorda com a injecção de capital de 1.200 milhões de euros previsto no Orçamento de Estado no apoio à TAP desde que esse envelope financeiros não seja um “cheque em branco” devendo ter um “conjunto de normas” que contribuam para o fomento do principal motor da Região.
Há muito que o chefe do executivo madeirense reivindica a alteração do tarifário, o aumento do número de operações entre Lisboa/Funchal/Porto Santo e a retoma de rotas com principais mercados emissores turísticos, como inglês, espanhol, alemão e francês através de ligações directas às capitais destes países.
Estes são, aliás, os principais assuntos que vão estar em cima da mesa quando esta sexta-feira o secretário regional do Turismo reunir com a administração TAP a a “pedido da transportadora”, esclareceu durante a visita ao Aquaparque situado em Santa Cruz onde tocou bufos reais e víboras, um momento para ironizar já ter visto inúmeros no seu percurso político.
À parte do humor, o governante considera não fazer sentido os “preços praticados que chegam a ultrapassar os 500 euros” entre Lisboa e Funchal, o que na opinião de Albuquerque fica aquém do papel de “coesão e mobilidade territorial” que compete também à companhia aérea de bandeira realizar, expressou apelando à redefinição do modelo instituído que permitiria “contribuir para o desenvolvimento económico do país e de retoma do sector turístico”.