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Madeira

Custódio Correia dá a conhecer projectos que nem a pandemia vai parar

Empresário bracarense, radicado na Madeira e que lidera a Socicorreia, conta investir ainda mais na Madeira, Açores, Braga e Lisboa

Custódio Correia na inauguração do último empreendimento no Funchal, a 13 de Dezembro de 2019. Fotos Helder Santos/Aspress Ver Galeria
Custódio Correia na inauguração do último empreendimento no Funchal, a 13 de Dezembro de 2019. Fotos Helder Santos/Aspress

O empresário bracarense Custódio Correia, líder da empresa de construção, engenharia e promoção imobiliária Socicorreia, deu conta dos projectos que tem para quatro cidades portuguesas, nomeadamente Funchal, Ponta Delgada, Braga e Lisboa, numa entrevista e notícia associada na edição de hoje no jornal ‘Negócios’. Um plano de investimentos até final do ano e que nem a pandemia impede de colocar no terreno.

Assim, segundo o próprio, a empresa prevê facturar este ano pelo menos mais cinco milhões do que os 45 milhões de euros arrecadados no ano passado, onde sedeou a empresa em 1997. Os investimentos para este ano ascendem a mais de 100 milhões de euros, concentram-se nas quatro cidades referidas, lembrando que durante três semanas as obras na Madeira pararam no pico da pandemia e abrandaram noutras, mas que agora os cerca de uma dúzia de projectos em curso ou prestes a arrancar até ao final do Verão e deste 2020 atípico.

As marcas Século XXI e Varino (que desenvolve em parceria com a AFA) são a aposta mais forte no momento. Já investiu mais de 200 milhões de euros na construção da marca Século XXI, com destaque para Lisboa com 6,8 milhões de euros num edifício residencial na Avenida da República, e dois da marca Varino, com 40 milhões de euros investidos em 60 apartamentos (um na Avenida da República e outro na Avenida 5 de Outubro).

No Funchal, além dos projectos em andamento das duas marcas, são 150 apartamentos construídos por 43 milhões de euros.

Em Ponta Delgada, além do investimento em um edifício de cinco apartamentos (Sea Lux) e uma dezena de moradias de luxo na Avenida D. Manuel I, que vão representar investimento de 8 milhões de euros, no final do ano anuncia a intenção de erguer mais um Século XII em frente à marina da capital açoriana, investindo mais 10 milhões para 36 fracções.

Na entrevista, Custódio Correia afirma que só ainda não entrou na ‘capital do norte’ e segunda cidade portuguesa porque os preços não são convidativos ao investimento, estando aliás o Porto ao nível de Lisboa, mas com muito menor oferta. Relativamente à procura, o empresário garantiu que a pandemia não esfriou as compras, muito menos teve de baixar os preços. E atirou: “Até sentimos uma maior procura, em relação à mesma altura do ano passado, para troca de habitação. As pessoas que estiveram confinadas querem agora casas maiores e com outras características.”

Refere ainda que os principais clientes são estrangeiros, representam cerca de 60%, sendo que na Madeira predominam alemães e ingleses, garantindo que o negócio não é influenciado pelos vistos gold. De todos os projectos, destaque para o ‘mega-empreendimento’ Varino, que deverá arrancar até ao final do ano no Funchal, composto por uma variedade de habitações num aldeamento com 420 casas, em detrimento de uma unidade hoteleira como estava previsto, onde investirá 200 milhões de euros em parceira com a AFA.

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