Marcos Freitas de luto pelo falecimento da mãe
O atleta olímpico madeirense Marcos Freitas está de luto pelo falecimento da sua mãe, Maria Helena Freitas, ocorrido na noite deste domingo.
O mais conceituado jogador de ténis de mesa português de sempre, fez questão de prestar uma homenagem pública à mãe através do DIÁRIO, sublinhando a grande importância que esta teve na sua carreira desportiva.
“Foi um dos dois maiores pilares na minha carreira, sendo o outro o meu pai. Herdei dela a vontade e ambição de vencer e de ser o melhor”, referiu o único atleta madeirense qualificado para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Quando era jovem ia quase sempre ver os meus jogos, quando jogava no estrangeiro acompanhava os jogos a qualquer hora, até quando havia muito diferença horária”, recorda Marcos Freitas, lembrando que, quando se iniciou na modalidade, foi ela que lhe incutiu grande parte da ambição. “Lembro-me de me prometer gelados no caso de ganhar os jogos, isto quando estava a começar nos meus 8 a 12 anos”.
A doença que vitimou a mãe de Marcos Freitas, um cancro raro e agressivo, foi-lhe diagnosticada quando o jogador já cumpria a sua quarentena voluntária no Funchal, na sequência do aparecimento da covid-19, após ter regressado do World Tour em Omã. “Desse dia para frente foi sempre uma luta constante e difícil. Queria também aproveitar para agradecer aos médicos, enfermeiros e auxiliares do Hospital Dr. Nélio Mendonça que ajudaram a minha mãe e em especial à dr.ª Mónica Sousa pelo seu profissionalismo e atenção que lhe deu”, refere Marcos Freitas, que se mantém na Madeira desde então.
Maria Helena Freitas era também praticante de atletismo, tendo representado o Grupo Desportivo Corticeiras. Este ano, antes de lhe ter sido diagnosticada a doença que a vitimou, foi campeã regional de corta-mato feminino na categoria de veteranos 55. Era participante assídua do Madeira a Correr, organizado pela Associação de Atletismo da Madeira, e este ano venceu o Grande Prémio de Santo Amaro, o Circuito de Água de Pena e Grande Prémio de Gaula, sempre na categoria de veteranos 55.
O DIÁRIO endereça ao jogador e à restante família as mais sentidas condolências.