160 mil mulheres fizeram rastreio ao Cancro da Mama na Região nos últimos 20 anos
Pedro Ramos quis mostrar a retoma que se está a conseguir, a nível dos cuidados de saúde, no desconfinamento da pandemia covid-19. O secretário regional da Saúde visitou, hoje, a unidade móvel do rastreio do cancro da mama, localizada na freguesia dos Canhas, Ponta do Sol.
O governante referiu que já foram rastreadas 160 mil mulheres da Região, entre os 45 e os 69 anos, nos últimos 20 anos, sendo que são feitas 8 mil mamografias por ano, na Região. Pedro Ramos admitiu que, devido a problemas técnicos e à covid-19, este número deve ter diminuído nos últimos dois anos, mas que é pretensão do Governo Regional retomar esses rastreios. No ano passado, com estes rastreios, foram detectados 34 novos casos de cancro da mama. No entanto, todos os anos são registados cerca de cem novos casos, através de outros exames e consultas, a mulheres mais jovens e mais velhas do que aquelas abrangidas por este programa.
“Esta retoma na área da Saúde não está preocupada, neste momento, com números. Está preocupada em assegurar a qualidade de prestação de serviços”, afirmou o secretário da Saúde, acrescentando que se preferiu iniciar faseadamente e com segurança esta retoma dos serviços.
Quanto ao Bloco Operatório, 80% das salas já estão ocupadas e foram aumentadas as salas para exames complementares de diagnóstico. Por outro lado, estão a ser retomadas as consultas presenciais, embora se mantenha um modelo de teleconsulta ou por telefone.
Questionado pelos jornalistas, Pedro Ramos admitiu que estão a ser pensados ‘corredores verdes’, que permitam a chegada à Região de passageiros provenientes de outras regiões cujo RT é inferior a 1, tal como na Madeira. Isto é, passageiros de regiões cuja situação epidemiológica seja idêntica à da Madeira podem chegar sem realizar testes à covid-19. Estes passageiros serão seguidos pelas autoridades de saúde. Açores e Canárias são duas das origens dos passageiros em que se pondera o ‘corredor verde’.