Cosmos desafia Ministério Público a abrir inquérito ao “crime ambiental” nos Socorridos
A Cosmos - Associação de Defesa do Ambiente e Qualidade de Vida desafia a Procuradoria da República da Comarca da Madeira a abrir um inquérito para apuramento de responsabilidade criminal ao “crime ambiental” da foz da Ribeira dos Socorridos.
“Em seguimento da descoberta de um depósito de resíduos de hidrocarbonetos junto à foz da Ribeira dos Socorridos, que esta associação considera um verdadeiro crime ambiental devido à sua proximidade com uma linha-de-água e com a orla costeira, e tendo conhecimento por parte da Senhora Secretária do Ambiente e Recursos Naturais, Dra. Susana Prada, que esse ‘poço de resíduos’ já teria sido detectado há mais duma semana pela dona da obra, a Câmara Municipal do Funchal, e que essa mesma ‘disfunção ambiental relevante’ não fora comunicada ‘às autoridades ambientais regionais’. Deste modo, é da opinião desta associação que o Ministério Público tem de intervir imediatamente, não só porque foi descoberta uma situação altamente lesiva ao meio ambiente e à saúde pública, e por conseguinte, ao bem comum, como também deve ser investigado até às últimas consequências, a proveniência daqueles resíduos altamente poluentes no subsolo e quais os responsáveis, ou responsável, por este verdadeiro crime ambiental; e porque razão a dona da obra levou tanto tempo a comunicar este atentado ambiental às autoridades competentes”, salienta a associação dirigida por Dionísio Andrade, aludindo à notícia que o DIÁRIO avançou na edição online de ontem e na edição impressa desta quarta-feira.