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Presidente hondurenho está doente com Covid-19 e pneumonia

FOTO PRESIDÊNCIA HONDURENHA/AFP
FOTO PRESIDÊNCIA HONDURENHA/AFP

O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, que na terça-feira anunciou ter testado positivo à covid-19, foi hoje diagnosticado com “pneumonia”, segundo o porta-voz do Sistema Nacional de Gestão de Riscos (Sinager), Francis Contreras.

Hernandez foi hoje novamente avaliado por uma equipa de médicos do Hospital Militar, onde foi submetido a vários testes e análises “raio-x” que demonstraram ter um problema “nos pulmões”, disse a mesma fonte.

Contreras acrescentou que “o seu estado geral de saúde é bom”, mas os médicos recomendam que o tratamento seja feito em internamento hospitalar.

O presidente, de 50 anos, informou na terça-feira que ele e a sua mulher, Ana Garcia, testaram positivo ao novo coronavírus, tal como outra pessoa, não identificada, que lhes é próxima, aparentemente um dos seus seguranças. A esposa, segundo Hernandez, apresenta um quadro assintomático da doença.

Hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros de Honduras, Nelly Jerez, disse à agência Efe que pelo menos 64 hondurenhos morreram no estrangeiro, principalmente nos Estados Unidos, infetados com covid-19, enquanto outros 218 testaram positivo para a doença.

De acordo com os números citados por Jerez, 45 das pessoas morreram nos Estados Unidos, que conta com mais de 2,1 milhões de pessoas infetadas e 116.526 mortos.

Outros 15 hondurenhos morreram em Espanha, onde 34 nacionais foram infetados e seis estão hospitalizados, acrescentou. No Canadá, dois hondurenhos morreram da doença, havendo também quatro casos confirmados, segundo dados do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Honduras. Em Itália e no Reino Unido registou-se uma morte.

Há também hondurenhos infetados pela covid-19 no Brasil (21); México (9); Itália (7); Uruguai (5); Reino Unido (4); Peru (3); Emirados Árabes Unidos (2); Colômbia (2); Costa Rica (2); Equador (1); Suíça (1) e Chile (1).

Apesar da repatriação de mais de 8 mil hondurenhos até agora, cerca de 1.100 pessoas continuam retidas em vários países devido ao novo coronavírus, que já causou 330 mortes e 9.656 infeções nas Honduras em três meses de pandemia, disse Jerez.

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