PCP não foi à reunião com Calado e acusa governante de prepotência
Ricardo Lume não foi à reunião com o vice-presidente do Governo Regional para a preparação do Orçamento Suplementar da Região para este ano, não por não considerar importante o encontro, mas porque, na prática, Pedro Calado não o permitiu, garante. O deputado do PCP acusa mesmo o governante de prepotência em todo o processo. Existe um conjunto de razões acumuladas, que determinaram a ausência do deputado.
Ricardo Lume diz que, primeiro, foi informado pela comunicação social de que Pedro Calado havia marcado o dia e a hora da reunião e que só na parte da tarde do mesmo dia, passada terça-feira, lhe foram comunicadas, por e-mail, essas informações por parte da Vice-presidência.
Além da marcação unilateral, o deputado do PCP faz notar que o Governo agendou a reunião para um dia e hora em que sabia haver reunião plenária da Assembleia Legislativa da Madeira, com a agravante de ser um dia em que o Governo Regional ia marcar presença, através do secretário regional da Economia.
Ora, sendo Ricardo Lume deputado único, se se ausentasse, o PCP ficaria sem representação no debate. Lume ainda tentou alterar a hora ou até ao dia, mas, ao que afirma, da parte da Vice-Presidência a resposta foi de que tal não era possível.
Ricardo Lume entende que, “se houvesse respeito”, por parte do Pedro Calado, pelos deputados e pela Assembleia, esta situação nunca aconteceria, tanto mais que Pedro Calado é o membro do Governo com a pasta do Assuntos Parlamentares. “Atitude prepotente” é como o deputado do PCP classifica o posicionamento do vice-presidente do Governo.