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Madeira

EEM vai assumir encargos com a descontaminação nos Socorridos

Governo responsabiliza EEM e acusa Câmara do Funchal por não ter reportado logo a “disfunção ambiental”

Inspecção ambiental confirmou a existência de hidrocarbonetos, na forma de águas oleosas e solo contaminado, na base do desaterro da empreitada. FOTO DR
Inspecção ambiental confirmou a existência de hidrocarbonetos, na forma de águas oleosas e solo contaminado, na base do desaterro da empreitada. FOTO DR

A Secretaria Regional do Ambiente atribui responsabilidades pela poluição das águas do subsolo junto à foz da Ribeira dos Socorridos à ‘Empresa de Electricidade da Madeira’ (EEM) que assumirá todos os custos de descontaminação.

“Hoje, na sequência da visita da Secretária Regional do Ambiente, para a qual foi solicitada a presença de técnicos da EEM, foi possível concluir que a contaminação terá tido origem em antigas infra-estruturas daquela empresa, pelo que tendo sido a responsabilidade encontrada, todos os custos inerentes à descontaminação do terreno serão assumidos pela EEM”, respondeu há instantes a tutela do Governo Regional, ontem questionada pelo DIÁRIO sobre a origem daquele foco de poluição.

A secretaria de Susana Prada confirmou que os serviços de Inspecção Ambiental da Direcção Regional do Ambiente e das Alterações Climáticas (DRAAC) deslocaram-se à obra de construção da Estação Elevatória, “tendo verificado efectivamente a existência de hidrocarbonetos, na forma de águas oleosas e solo contaminado, na base do desaterro da empreitada”.

A Secretaria Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas não deixa, porém de censurar a atitude da autarquia, dona da obra em curso e na qual foi detectada a poluição no subsolo.

Susana Prada considera mesmo “lamentável que a Câmara Municipal do Funchal, tendo detectado há já uma semana, uma disfunção ambiental relevante no contexto da obra da Estação Elevatória nos Socorridos, não tenha dado conhecimento de imediato às autoridades ambientais regionais”.

A governante sublinha que tem sido prática instituída e promovida pela sua Secretaria a “adequada comunicação e cooperação institucional no sentido de resolver as problemáticas que vão surgindo de modo a assegurar o melhor serviço ao ambiente e à população”.

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