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Madeira

É preciso “aproximar os governos”

O ‘Debate da Semana’ da TSF-Madeira voltou a juntar Ricardo Vieira, Miguel de Sousa e António Trindade.

Na semana em que se assinalou mais um Dia de Portugal, e numa altura em que a campanha para as presidenciais ganha fôlego, Ricardo Vieira considerou que o Dia de Portugal devia ter sido comemorado na Madeira, “na mesma versão minimalista” que foi realizada em Lisboa e apontou ainda que Marcelo Rebelo de Sousa anda a fazer “namoro à esquerda”, sendo disso exemplo a visita aos Açores, arquipélago que é governado pelo PS. Ricardo Vieira entende que o Presidente da República devia “fazer a ponte” com o Primeiro Ministro no sentido de aproximar as relações entre os governos.

Na sua intervenção, Miguel de Sousa deixou algumas questões sobre a fase que aí vem. Uma fase que vai exigir aos governos uma injecção directa de capital. “Haverá dinheiro para a sobrevivência?” O comentador do debate da semana observou que o momento é de menos investimento público e mais apoio social. Quando “está tudo em crise” não faz sentido lançar novas obras públicas. Aliás, nesta fase, o que se exige é “uma poupança para as necessidades que temos” e teremos ainda mais com ajudas transversais a toda a economia.

Por outro lado, quando se prepara a reabertura ao exterior, a partir do dia 1 de Julho, com a chegada de turistas à Madeira, o hoteleiro António Trindade mostrou-se preocupado com o “adiamento da abertura dos mercados emissores”. Tendo em conta que o turismo nacional parece ser parte da solução para a retoma turística, o comentador defendeu que os testes à Covid-19 fossem feitos na origem. Há, por outro lado, a necessidade de uma “concertação tarifária entre os governos e as companhias de aviação para a redução de preços que estão insuportáveis para o turista português”.

Neste debate semanal, os comentadores defenderam ainda mais diálogo e uma nova postura com o governo da república.

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