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Madeira, a Dama de Ferro

Nos últimos cinco anos, a Madeira tem-se revelado uma verdadeira “Dama de Ferro” na luta contra a má governação socialista.

Apesar das inúmeras tentativas de estrangulamento, não tem faltado à Madeira, a coragem, a persistência, o trabalho e a determinação para enfrentar a obsessão doentia de António Costa.

Esta semana a Madeira voltou a mostrar a sua fibra, ao vencer mais uma dura batalha e ao impor uma enorme derrota a António Costa e ao partido socialista.

Mesmo contra a vontade de António Costa e do PS, a Madeira ganhou.

Ganhou, porque conseguimos fazer aprovar, por uma larga maioria na Assembleia da República, os nossos dois projetos de lei e resolver, através do Parlamento nacional, aquilo que a Madeira já tinha pedido há três meses ao Governo socialista e que este por meras razões partidárias não quis fazer.

Ganhou, porque conseguimos formar uma união de forças em Lisboa a favor da Madeira, coligação esta, a que, lamentavelmente o PS, não se quis associar preferindo continuar a votar contra a Madeira.

Esta atitude e esta postura do PS, é uma vez mais lamentável, aliás o mesmo se diga do triste espetáculo que encenaram contra a Madeira.

Depois de três meses a ignorar os pedidos urgentes formulados pelo Governo Regional e pelo PSD, o Governo socialista, numa atitude de desespero lembrou-se de transmitir recados e de dar garantias nos jornais, na véspera da discussão no parlamento nacional, através de um emissário.

Os jornais foram também o meio utilizado para o Governo socialista anunciar, horas antes do início da discussão das duas propostas do PSD, o endividamento excecional das Regiões Autónomas e uma solução que não serve a Madeira.

Este comportamento do Governo socialista é inaceitável e revela uma profunda falta de respeito institucional com os órgãos de governo próprio da Madeira e com o Parlamento nacional.

Mas, mais importante que isso, o que agora o Governo vem prometer fazer não serve à Madeira.

Não serve à Madeira porque a Região não pode esperar mais tempo e precisa de uma ajuda imediata para acudir as famílias e as empresas madeirenses.

Não serve à Madeira porque receberemos menos do que foi anunciado.

Não serve à Madeira porque estaremos impossibilitados de utilizar os montantes do PAEF no apoio imediato e urgente à população.

A solidariedade socialista é assim uma vergonha porque obriga a população da Madeira a ficar até setembro, sem qualquer ajuda e a Região a pagar, já no início de julho quarenta e oito milhões de euros ao Estado, dezoito dos quais em juros, sem que tenha ainda recebido qualquer ajuda.

Felizmente conseguimos passar a nossa mensagem e denunciar a tremenda injustiça que o Governo e o partido socialista pretendiam fazer contra a Madeira no orçamento suplementar.

Lamentavelmente os deputados socialistas da Madeira em Lisboa, não o conseguiram fazer e não tiveram a mesma capacidade de influenciar o seu Governo e a sua bancada contra esta injustiça.

Precisávamos de 109 votos, para aprovar as duas autorizações necessárias para a Madeira poder contrair um empréstimo e adiar o pagamento das próximas prestações do PAEF, conseguimos 121.

Esperamos agora iniciar rapidamente os trabalhos na especialidade na Comissão de Orçamento e Finanças, para concluir o processo no Parlamento com urgência.

Em São Bento, continuaremos a fazer tudo para defender “a nossa Dama”, para defender a Madeira.

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