Nélson Semedo convocado para Maiorca após violar protocolo sanitário da Liga
O futebolista português Nélson Semedo, que na segunda-feira violou o protocolo sanitário imposto pela Liga para o desconfinamento ao marcar presença numa festa de aniversário de um amigo, integra a convocatória do FC Barcelona para a deslocação a Maiorca.
O treinador do Barça, Quique Sétien, incluiu Nélson Semedo numa lista com 17 jogadores disponíveis da primeira equipa e mais seis da equipa B para completar os 23 convocados autorizados pela Liga nesta fase excecional decorrente da pandemia da covid-19.
Não viajaram para Maiorca o central Clement Lenglet, castigado, e o avançado Ousmane Dembélé, que continua lesionado e que nem sequer está inscrito para disputar o campeonato.
Quique Setién já tinha dado a entender que Nélson Semedo seria convocado para o jogo de sábado frente ao Maiorca ao reconhecer que este cometeu “um erro” em relação ao cumprimento das regras sanitárias, mas ressalvando que pediu desculpas.
“Ele [Semedo] está tremendamente preocupado. Foi um descuido, ele não estava ciente de qual era a situação, é óbvio que cometeu um erro e já me pediu desculpa”, comentou o técnico dos catalães em conferência de imprensa de lançamento do jogo com o Maiorca, que marca o regresso dos ‘blaugrana’ à competição.
Segundo a imprensa espanhola, Nélson Semedo participou recentemente numa festa de aniversário, durante a qual foram quebradas as regras relativas a ajuntamentos de pessoas, impostas pelas autoridades sanitárias espanholas.
Por isso, o defesa direito luso falhou o treino de quinta-feira por causa do “protocolo estabelecido pela Liga”, com vista à retoma do campeonato espanhol após a suspensão devido à pandemia de covid-19.
A liga espanhola foi retomada na quinta-feira, com o dérbi entre Sevilha e Betis (2-0), após mais de três meses de suspensão devido à pandemia, numa altura em que o Barcelona lidera a competição, com dois pontos de vantagem sobre o Real Madrid.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 421 mil mortos e infetou mais de 7,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Espanha é um dos países mais afetados do mundo, com mais de 27.000 mortos e quase 242 mil casos.