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Presidente do Brasil anuncia regresso de Ministério das Comunicações

Nomeou Fábio Faria, deputado federal pelo partido de centro-direita, casado com uma das filhas do empresário Sílvio Santos, dono do canal de televisão SBT e um dos apresentadores mais conhecidos do país

Foto Shutterstock/Antonio Scorza
Foto Shutterstock/Antonio Scorza

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou hoje que vai recriar o Ministério das Comunicações, incorporado no Ministério da Ciência e Tecnologia no início de seu Governo em 2019, e nomeou Fábio Faria para comandar a nova pasta.

Fábio Faria é deputado federal (membro da câmara baixa do Congresso brasileiro) eleito por partido de centro-direita. É casado com uma das filhas do empresário Sílvio Santos, proprietário do canal de televisão SBT e um dos apresentadores mais conhecidos do país.

Bolsonaro afirmou que o relacionamento com a família de Sílvio Santos determinou a escolha do deputado para comandar o novo Ministério das Comunicações.

“Teremos alguém que não é um profissional do setor, mas que tem conhecimento, até mesmo pela vida que leva com a família de Sílvio Santos”, disse Bolsonaro nos portões do Palácio Alvorada, sua residência oficial em Brasília, nesta manhã.

O chefe de Estado brasileiro acrescentou que Faria é uma “pessoa que sabe se relacionar” e que a recriação do Ministério das Comunicações visa melhorar a circulação de informações no país.

Segundo Bolsonaro, as mudanças não terão nenhum custo adicional no orçamento do Governo.

A recriação do Ministério das Comunicações, extinto em 2016 pelo ex-presidente brasileiro Michel Temer, foi oficializada por uma publicação do Diário Oficial da União.

A nova pasta controlará a distribuição e os recursos para anúncios institucionais bem como a agência estatal de rádio, televisão e notícias Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O anúncio ocorre num momento de crescente tensão política entre os poderes executivo, legislativo e judiciário do Brasil, que motivou Bolsonaro a aproximar-se de deputados de partidos de centro-direita para formar uma base de apoio parlamentar.

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