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Madeira

“Reposição dos voos para a Venezuela tem de ser uma prioridade nacional”, afirma Paulo Neves

“É inaceitável que a interrupção dos voos da TAP entre Portugal e a Venezuela, verificada muito antes da pandemia e em função de uma decisão lamentável e injusta do Governo de Nicolas Maduro, se mantenha. Aquilo que esperamos é que o Governo da República assuma, definitivamente, esta questão como prioritária, a bem da nossa comunidade, que não pode nem deve ficar privada destas ligações”. A afirmação é do deputado Paulo Neves que, junto da Secretária de Estado das Comunidades e durante a reunião da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, reiterou, ontem e mais uma vez, a sua preocupação nesta matéria, apelando a que esta situação possa vir a ser ultrapassada na maior brevidade possível.

“Atendendo ao tempo que já passou desde então, aquilo que se espera é que o Governo da República tenha sido capaz de ter resolvido diplomaticamente a questão para que, assim que os espaços aéreos sejam abertos, estes voos sejam imediatamente repostos e os nossos emigrantes possam voltar a viajar, dentro da normalidade possível mas com o seu direito à mobilidade garantido”, disse, a este propósito.

Paulo Neves que, na oportunidade, também apelou ao Governo da República para que este assuma, de uma vez por todas, as suas responsabilidades relativamente aos emigrantes que, vindos da Venezuela, continuam a não ver reconhecidas as suas habilitações literárias. “Nesta questão, é visível a incompetência do Governo da República e a sua falta de coordenação, assim como também se torna evidente a falta de sensibilidade para com estes cidadãos, que podem e devem também prestar o seu contributo ao País”, afirmou.

Ainda no decorrer da sua intervenção, na Assembleia da República, o deputado do PSD/Madeira alertou para o necessário reforço dos apoios sociais, por parte do Estado, aos emigrantes, em especial na Venezuela e na África do Sul, sublinhando, a este nível, a importância de serem encontradas soluções alternativas a quem mais precisa, sobretudo nesta fase de pandemia. “Sabemos e estamos a acompanhar a evolução da pandemia nas nossas comunidades e é também ao Governo da República que compete a responsabilidade de garantir um apoio que, sendo em continuidade, deve reforçar-se neste período de carências graves às quais não podemos ficar alheios”, rematou.

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