Alemanha regista 318 novos casos e testa mais de 350 mil pessoas por semana
A Alemanha registou 318 novos casos de covid-19 para um total de 184.861, testando, de acordo com dados avançados hoje pelo Ministério da Saúde, entre 350 e 400 mil pessoas por semana.
De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), a Alemanha tem nesta altura 8.729 vítimas mortais devido à covid-19, um aumento de 18 em relação ao dia anterior.
Há nesta altura mais 500 novos casos considerados curados para um total de aproximadamente 170.700.
Os estados federados da Baviera, com 47.479 casos e 2.531 óbitos, e a Renânia do Norte-Vestefália, com 38.845 casos e 1.636 vítimas mortais, continuam a ser os mais afetados pela doença no país.
O governo alemão decidiu hoje prolongar até 31 de agosto a recomendação de não viajar para países terceiros. O objetivo é conter a pandemia de covid-19. Nesta lista incluem-se ainda Espanha, Noruega e Reino Unido. Para todos os restantes países da União Europeia e espaço Schengen as restrições serão levantadas já a partir do próximo dia 15 de junho.
“Ao contrário dos nossos países vizinhos europeus, ainda não temos dados fiáveis, nem critérios e processos de coordenação para o resto do mundo, que nos permitam reativar um turismo ilimitado sem riscos incalculáveis”, revelou Heiko Maas, o ministro dos Negócios Estrangeiros.
A partir da próxima terça-feira, os cidadãos da União Europeia vão poder voltar a então entrar livremente na Alemanha, sem controlos e sem quarentena obrigatória, mas com algumas exceções.
Para todos os que chegam de países comunitários com um número de infetados de mais de 50 por 100 mil habitantes (cumulativamente nos últimos sete dias), a quarentena é exigida.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 411 mil mortos e infetou mais de 7,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.497 pessoas das 35.600 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.