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Desporto

Grande Prémio do Japão de MotoGP cancelado

A prova ocorreria em Outubro, mas a pandemia da covid-19 obrigou a organização a suspender a prova que ocorria no país desde 1986

Foto Shutterstock/Abdul Razak Latif
Foto Shutterstock/Abdul Razak Latif

O Grande Prémio do Japão de MotoGP, que estava previsto realizar-se no terceiro fim de semana de outubro, foi cancelado devido à pandemia de covid-19, divulgou hoje a Dorna, empresa promotora do mundial de velocidade de motociclismo.

“A FIM [Federação Internacional de Motociclismo], a IRTA [Associação de Equipas] e a Dorna lamentam comunicar o cancelamento do GP do Japão. A continuação da pandemia de covid-19 obrigou a esta decisão de cancelar um evento que deveria acontecer de 16 a 18 de outubro, em Motegi”, lê-se no comunicado.

De acordo com o responsável pelo circuito de Motegi, que acolhia a prova nipónica ininterruptamente desde 1999, “a situação na Europa e no Japão é imprevisível e é esperada uma extensão da proibição de fazer viagens internacionais”.

O GP do Japão, que no programa original do campeonato era a 17.ª prova, fazia parte do calendário mundial desde 1986.

“Estamos a fazer o possível para realizar o maior número de eventos que pudermos. Mas, decidimos que até meados de novembro, serão realizadas apenas provas em solo europeu. Por isso, corridas fora da Europa terão de ser remarcadas para depois dessa data, o que já era demasiado tarde para o GP do Japão”, explicou o patrão da Dorna, o espanhol Carmelo Ezpeleta.

Esta é a sexta prova cancelada em 2020 devido à pandemia de covid-19, depois de já terem saído do calendário as corridas dos Países Baixos, Finlândia, Alemanha, Grã-Bretanha e Austrália.

O português Miguel Oliveira (KTM) vai cumprir em 2020 a sua segunda temporada no MotoGP, a classe ‘rainha’ do mundial de velocidade de motociclismo, depois de ter sido 17.º classificado em 2019, com um total de 33 pontos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 370 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.

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