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Madeira

SPM denuncia falhas nas medidas de protecção neste retomar das aulas

Vice coordenadora critica falta de uniformidade nas medidas e custos acrescidos para professores

Após ronda por algumas escolas do Funchal, à porta da Escola Secundária Francisco Franco, o Sindicato dos Professores da Madeira - SPM denunciou situações que preocupam a estrutura sindical nesta reabertura das aulas presenciais pós Covid.

Na opinião de Jackeline Vieira, vice coordenadora do SPM “a normalidade que existe” neste retomar das actividades resume-se praticamente à máscara que alunos e professores estão obrigados a usar. No restante a retoma faz-se a diferentes velocidades.

Nas escolas de pré escolar, jardins de infância e creches com medidas mais rígidas de protecção no secundário apenas com os cuidados básicos: máscara e desinfectante.

Sindicato que critica o facto dos professores serem obrigados a suportar as despesas na aquisição de máscaras.

“O professor para trabalhar precisa de máscara, tal como o educador” para criticar que essa despesa tenha de ser suportada pelos docentes e educadores e não pela entidade patronal. Outra situação que preocupa o SPM está relacionada com os testes à Covid-19 “que inicialmente foi anunciado para todos os professores, educadores e funcionários das escolas que abrissem no dia 1 de Junho seriam testados. Sabemos que nem todos foram testados, mesmo educadores”, denunciou.

Para agravar, “o secundário acabou por não ser testado”, afirmou, expondo assim a falta de uniformidade nas medidas prometidas pela tutela.

Preocupações que marcam o tímido recomeço das actividades presenciais em estabelecimento de educação e de ensino.

“Este regresso apesar de querermos todos que seja o mais normal possível, tem de ser acima de tudo o mais seguro possível”, exigiu.

Para a vice coordenadora do SPM “o ideal seria fazer o teste [à Covid] aos alunos também”, desafiou.

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