Ao folhear o D. Notícias vejo, em letras garrafais; “HF paga 100 mil euros a escritório de advogados em Lisboa. Continuando vejo que este dinheiro é para instaurar uma ação administrativa contra a Câmara Municipal do Funchal (CMF. Estas trincas entre o G.Regional(GR) e a maior autarquia da Madeira começam a cansar e tiram uma pessoa do sério, primeiro porque se gasta dinheiro do contribuinte inutilmente e segundo por ver que estas ações apenas visam fins políticos ou se preferirem, cores partidárias sem qualquer benefício para a população, ainda por cima em tempo de crise em que o dinheiro faz tanta falta para ajudar aqueles que passam fome. Nem em tempo de uma pandemia tão grave se consegue viver em paz social e entreajuda porque o fanatismo político tolhe a visão dos governantes. Para os menos atentos convém explicar que a empresa Horários do Funchal (HF) está sob a tutela do GR, assim como a Águas e Resíduos Madeira (ARM), a Empresa de eletricidade (EEM) as Sociedades de Desenvolvimentos, os Parques Empresariais, etc e todos eles aproveitam a mínima oportunidade para chantagear, dificultar e até mesmo boicotar a ação da CMF. É o boicote à ETAR do Lazareto que o G.R prometeu assumir os custos da obra e nem sequer incluiu a verba no Orçamento Regional, é os 5 milhões do IRS que o GR deve à CMF desde 2017 e não quer pagar, foi o chumbo ao Orçamento Municipal que irá cancelar obras fundamentais para os funchalenses e muito mais quezílias que não cabem neste escrito. Ironicamente, o CDS M que, antes condenava estas atitudes, hoje dá-lhe cobertura através das Secretarias que gere. Estas vergonhosas arruaças verificam-se com outras Câmaras da região ou Juntas de Freguesia que não têm a chancela do PSD-M. Isto é uma vergonha que os madeirenses terão que exigir que acabe porque não queremos saber de vinganças políticas, queremos é os nossos problemas resolvidos, independentemente de quem esteja à frente dos destinos das Câmaras e do G. R. Como é que o G.Regional tem o descaramento de lamentar-se que a Madeira é discriminada por Lisboa, quando, ele próprio, discrimina e persegue as Câmaras que não são da sua cor política? Não necessita do aval de Lisboa para praticar abomináveis discriminações? Acabem com esta xenofobia numa ilha de apenas 255mil habitantes porque os madeirenses não servem para arma de arremesso político.