CONCACAF admite ter que mudar qualificação para o Mundial2022
A qualificação da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caraíbas para o Mundial2022 deverá ter que ser alterada, devido a questões de calendário, revelou o presidente da CONCACAF.
“Provavelmente, teremos que mudar a nossa fórmula de apuramento para o Mundial. O que significa que o ‘hex’ -- modelo hexagonal - deverá ser alterado”, disse Victor Montagliani em entrevista ao site canadiano ‘onesoccer’.
No atual modelo, a fase do ‘grupo hexagonal’ reúne as seis melhores equipas da CONCACAF no ‘ranking’ da FIFA de junho de 2020, e após a competição entre todas, a duas mãos, as três primeiras garantem a qualificação para o Mundial.
Uma quarta classificada seguiria para o ‘play-off’ contra o vencedor da fase eliminatória, a fim de avançar para o ‘play-off’ da confederação, que, mais tarde, se realizaria contra uma seleção de outra confederação (América do Sul, Ásia ou Oceânia).
Atualmente, está previsto que as duas primeiras jornadas da qualificação decorram entre 31 de agosto e 08 de setembro, mas Montagliani não acredita ser possível abrir a janela internacional de seleções devido à pandemia da covid-19.
“Até sabermos quantos janelas internacionais vamos dispor da parte da FIFA, será muito difícil avançar com cenários”, sustentou o dirigente, num modelo que ainda é incerto, mas que recorrerá ao ‘ranking’ mundial para se organizar.
O presidente da CONCACAF lembrou que a sua Confederação junta 35 países.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 260 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Da CONCACAF fazem parte os Estados Unidos, que falharam em 2018 o apuramento para o Mundial da Rússia, e são o país mundialmente mais afetado pelo novo coronavírus, com 73.095 mortes e mais de 1,2 milhões casos de infeção confirmados.