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Costa diz que “não houve atrasos” nos pagamentos relativos ao ‘layoff’

O primeiro-ministro afirmou hoje que “efetivamente não houve atrasos” nos pagamentos relativos ao ‘lay-off’, mecanismo a que as empresas podem recorrer na sequência da pandemia, e que “está tudo pago num universo de 64.500 empresas e 492 mil trabalhadores”.

António Costa deixou esta garantia durante o debate quinzenal que decorre hoje na Assembleia da República, em Lisboa, quando respondia ao líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, que abriu o debate.

“Lamento desiludi-lo mas efetivamente não houve atrasos. Eu disse aqui na Assembleia da República que todos os pedidos válidos entrados até ao final da primeira semana de abril seriam pagos até ao final do mês de abril, acontece que graças ao extraordinário esforço dos funcionários da Segurança Social foram pagos até 30 de abril todos os pedidos válidos entrados até dia 10 de abril”, afirmou.

De acordo com o primeiro-ministro, foram feitos pagamentos relativos a esta medida de apoio nos dias 6, 16, 19, 24, 29 e 30 abril, mas “no processo normal da transferência bancária”, houve “movimentos pagos a 30 que só entraram na conta das empresas ou a 4 ou a 5”.

“Mas está tudo pago num universo de 64.500 empresas e 492 mil trabalhadores”, salientou António Costa.

Na sua intervenção, o deputado Telmo Correia apontou que, no último debate quinzenal, o primeiro-ministro estimou que os pagamentos seriam feitos nos dias 24, 28 e 30 de abril.

“Nenhum desses prazos foi cumprido”, atirou o democrata-cristão, assinalando que o ministro da Economia admitiu inclusivamente que as “expectativas foram defraudadas”.

O líder parlamentar do CDS acusou Costa de fazer “mais anúncios” de “cada vez que falha”, e de alinhar numa “tentativa de exercício ideológico em relação a esta matéria”, destacando a “relevância do Estado”.

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