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Madeira

Orlando Fernandes denuncia “escândalo” da Frente MarFunchal

Na sequência da reunião do executivo camarário, desta quinta-feira, dia 7 de Maio, o deputado municipal independente na Câmara Municipal do Funchal (CMF) Orlando Fernandes veio a público manifestar-se contra a a alteração ao mapa de pessoal da autarquia, no sentido de integrar nos quadros do município todos os actuais trabalhadores da empresa municipal Frente MarFunchal, conforme anunciou Miguel Silva Gouveia.

Situação esta que Orlando Fernandes classifica de “escândalo”, uma vez que ainda não executada a auditoria proposta em Fevereiro de 2019 à Frente MarFunchal, aprovada em Assembleia Municipal.

“Não tendo o executivo camarário dado execução ao aprovado em Assembleia Municipal e tendo o anterior presidente da Câmara, professor Paulo Cafôfo secundado pelo, seu vice-presidente e actual presidente, Miguel Gouveia, afirmado aos órgãos de comunicação social que a empresa municipal se encontrava de excelente saúde económica financeira. Fomos, eu e todos os funchalenses, e demais madeirenses, no final de 2019 e princípios deste ano, surpreendidos com a decisão da extinção da Frente MarFunchal e integração dos seus trabalhadores no quadro do pessoal do município. Estou totalmente de acordo com a integração dos funcionários da Frente MarFunchal, naquele quadro, mas sublinho dos funcionários que já pertenciam efectivamente ao quadro”, expõe o deputado.

No seu entender “estas manobras tendem a esconder o que é óbvio”, ou seja, que “aquela empresa consome elevados valores retirados dos bolsos dos munícipes”, aponta Orlando Fernandes, frisando que tem denunciado esta situação desde 2018.

“A maioria presidida por Miguel Gouveia pretende esconder dos funchalenses a realidade e o dinheiro esbanjado desde a criação desta sociedade municipal e com principal incidência nos últimos anos”, insiste, comprometendo-se a “continuar a lutar para que o executivo camarário cumpra o aprovado pela Assembleia Municipal e que seja honesto ao ponto de permitir a execução da auditoria proposta em Fevereiro de 2019”.

Ainda sobre a divulgação da integração dos trabalhadores da Frente MarFunchal revindica que: “essa integração deve obedecer a uma análise prévia e transparente das necessidades reais para a prossecução dos serviços prestados à comunidade e que eram executadas pela Frente MarFunchal”.

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