>
Madeira

PS-Porto Santo reclama permissão de actividades náuticas e pede apoios para as empresas locais

Numa nota remitida à imprensa, esta quarta-feira (6 de Maio), o PS-Porto Santo reclamou a permissão da prática de actividades náuticas na Ilha Dourada.

“Numa altura em que o Porto Santo já não tem, há alguns dias, registo de casos de covid-19 e em que também se encontra em situação de calamidade pública, com um quadro legal permissivo à prática de desportos ao ar livre, actividades náuticas e pesca lúdica, a concelhia local do Partido Socialista não compreende por que razão os habitantes da ilha não podem ter acesso a estas actividades”, refere o comunicado.

Os socialistas locais consideram mesmo que “o Porto Santo arrisca-se a morrer pelo excesso de cura e não pela doença covid-19” e mostram-se preocupados com o “castigo infligido pelas entidades competentes” que, dizem, “está a prejudicar a vida e a saúde mental das pessoas”.

O PS-Porto Santo faz notar que, “apesar de todas as dificuldades sentidas pela população e problemas vividos na comunidade e comércio local, num isolamento nunca visto anteriormente, os porto-santenses cumpriram escrupulosamente todas as regras de confinamento e de isolamento social e regras de higiene e segurança emanadas pelas autoridades de saúde e pelo Governo Regional, ao ponto de, de momento, não haver doentes na ilha”, pelo que “neste momento de transição para a actual situação de calamidade pública, e com um quadro legal permissivo à prática de desportos ao ar livre, ao exercício de actividades náuticas e da pesca lúdica, o Porto Santo esperava ser compensado pelo bom comportamento”.

No entanto, vinca que “os cidadãos da Ilha Dourada estão a ser discriminados negativamente, comparativamente aos cidadãos residentes no continente português”, continuando impedidos de “aceder à praia dourada de 9 km, que continua interdita a banhos, e à prática das actividades náuticas e desportos ao ar livre”.

Face ao exposto, o PS questiona o que fizeram os porto-santenses para merecer “tamanho castigo por parte do presidente do Governo Regional e do presidente da Câmara Municipal”.

Por outro lado, os socialistas denunciam que “tarda em chegar o apoio efectivo às pessoas vulneráveis e carenciadas e às empresas locais, contrariando o prometido em reuniões virtuais, que não reúnem todos os empresários à mesma mesa”.

“Os empresários locais desesperam com a Câmara Municipal do Porto Santo, que não dispõe de nenhum apoio financeiro nem técnico para ajudar as empresas do concelho”, refere o PS, acrescentado que, do Governo Regional, os mesmos (empresários) “ainda não viram cair um tostão nas suas contas para pagar salários e as suas despesas correntes”.

Fechar Menu