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Pagamento do ‘lay-off’ simplificado já chegou a 64.500 empresas

Cerca de 64.500 empresas receberam o pagamento dos pedidos de ‘lay-off’, num total de 190 milhões de euros, informou hoje o Ministério do Trabalho, indicando que o prazo médio de deferimento dos pedidos é de 16 dias.

Em comunicado, o ministério tutelado por Ana Mendes Godinho refere que o pagamento da medida extraordinária de apoio à manutenção dos contratos de trabalho (habitualmente designada por ‘lay-off’ simplificado) já foi feito a um total de 64.500 empresas, abrangendo 492 mil trabalhadores.

“O prazo médio de deferimento deste apoio é de 16 dias”, acentua o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, adiantando que, até ao momento, foram pagos cerca de 190 milhões de euros.

O comunicado indica também que, somando os apoios à redução da atividade dos trabalhadores independentes, o apoio excecional à família, as baixas por isolamento profilático e as prorrogações extraordinárias das prestações de desemprego ou RSI, o total já pagos ascende a 257 milhões de euros, abrangendo 98 mil empresas e um total de 781 mil trabalhadores.

O Ministério reitera que até final da primeira quinzena de maio, a Segurança Social irá proceder ao pagamento de todos os pedidos aprovados que deram entrada até dia 30 de abril.

Em entrevista à RTP, em 30 de abril, o primeiro-ministro admitiu dificuldades na máquina do Estado perante um elevado número de requerimentos de ‘lay-off’ apresentados pelas empresas, tendo afirmado que até 15 de maio será efetuado o pagamento dos processos entrados em abril.

António Costa assumiu aquela posição depois de questionado sobre atrasos no pagamento do Estado às empresas que recorreram ao regime de ‘lay-off’ e que esperavam receber esses apoios até ao dia 30 de abril.

O pagamento às empresas que entregaram o pedido de adesão ao regime do ‘lay-off’ simplificado até ao dia 10 de abril começou a ser feito em 24 de abril.

O ‘lay-off’ simplificado foi uma das medidas tomadas pelo Governo para mitigar o impacto do combate ao surto de covid-19 na economia, na tesouraria das empresas e no rendimento das famílias.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.074 pessoas das 25.702 confirmadas como infetadas, e há 1.743 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

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