>
Mundo

Washington considera que tiros norte-coreanos na fronteira foram “acidentais”

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, considerou hoje que os disparos norte-coreanos na zona desmilitarizada (DMZ) que divide a península foram “acidentais”.

“Alguns tiros vieram do Norte, pensamos que foram acidentais. Os sul-coreanos ripostaram. Não houve perda de vidas em nenhum dos lados”, disse o chefe da diplomacia norte-americano numa entrevista à emissora ABC.

Um posto de guarda sul-coreano foi atingido hoje de manhã por vários disparos do Norte, anunciou Seul, adiantando não haver vítimas a assinalar.

O incidente aconteceu um dia depois de o líder norte-coreano Kim Jong-un ter reaparecido em público após semanas de rumores e especulações sobre o seu estado de saúde.

Mike Pompeo referiu não poder “dizer nada” sobre as razões da misteriosa ausência de Kim Jong-un, recusando indicar se sabia se o dirigente da Coreia do Norte tinha estado doente.

“Não sabemos porque é que ele falhou esse acontecimento”, disse, sobre a ausência de Kim Jong-un nas celebrações do 15 de abril que assinalam o nascimento do fundador do regime, o seu avô Kim Il-sung.

Houve “outros períodos prolongados em que o presidente Kim não foi visto”, notou, adiantando: “Vimos as mesmas imagens de ontem que o mundo viu. Parece que o presidente Kim está vivo e bem”.

O secretário de Estado norte-americano disse que a missão dos Estados Unidos continua a ser a mesma “convencer os norte-coreanos a abandonarem as suas armas nucleares e criar um futuro melhor para o povo norte-coreano”.

No sábado, o presidente Donald Trump declarou-se “contente” por ver que Kim Jong-un estava “de regresso e em boa forma”.

As especulações sobre a saúde de Kim Jong-un aconteceram quando estão há meses num impasse as negociações entre Pyongyang e Washington sobre o arsenal nuclear norte-coreano e apesar de se terem realizado três cimeiras históricas entre Trump e Kim.

Fechar Menu