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Bispo da Guarda pede “cautelas” e “alguma paciência” aos fiéis no regresso das cerimónias

Foto RUI MINDERICO/LUSA
Foto RUI MINDERICO/LUSA

O bispo da Guarda considerou hoje que a reabertura das assembleias litúrgicas é feita com “cautelas” e pediu “alguma paciência” aos fiéis pela necessidade do distanciamento e pela higienização, devido ao combate à pandemia da covid-19.

“Depois de dez semanas de interrupção das nossas assembleias litúrgicas, com destaque para as dominicais, vamos reiniciá-las nos próximos sábado e domingo, dias 30 e 31 de maio, com a Solenidade do Pentecostes. Regressamos com as cautelas exigidas pelo combate à pandemia, que, de facto, ainda não nos deixou, mas foi-nos ensinando a necessidade de adotar certas cautelas”, refere o bispo numa nota pastoral publicada na página da internet da diocese da Guarda.

O prelado diocesano escreve que no regresso das cerimónias religiosas comunitárias é necessário cumprir sobretudo duas recomendações: o distanciamento e a higienização.

“Isso implica ordem no acolhimento e distribuição das pessoas, dentro dos espaços litúrgicos, como também no exterior, quando se opta pela celebração ao ar livre, como está recomendado, se as circunstâncias meteorológicas o permitirem e a dignidade do espaço estiver garantida”, explica.

Segundo Manuel Felício, nos últimos dias tem havido um “visível esforço” nas paróquias “para levar aos fiéis o conhecimento das recomendações e também garantir o acolhimento e o acompanhamento necessários”.

No entanto, aos fiéis em geral, o bispo pede “alguma paciência e esforço por ajustar os hábitos adquiridos aos novos condicionamentos, sobretudo à necessidade do devido distanciamento e da higienização”.

“Sendo assim, não estamos à espera de que tudo vá voltar à normalidade anterior. Pelo contrário, temos que saber adaptar-nos à nova ‘normalidade’, no esforço conjunto por garantir condições de saúde para todos”, admite.

O bispo da Guarda reafirma que vão continuar a verificar-se condicionamentos que é necessário respeitar, como os batizados, crismas e matrimónios, que “deverão ser adiados para tempos de maior normalidade”.

Em situações “absolutamente necessárias”, devem seguir-se as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

“Festas, incluindo procissões, peregrinações e romarias, continuam suspensas, pelo menos até 30 de setembro próximo, pelo que fica também cancelada a nossa peregrinação anual ao Santuário de Fátima, que estava marcada para o final de agosto”, indica Manuel Felício.

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