FIFA partilha com 211 federações instrumento de avaliação de riscos
A FIFA vai partilhar com as suas 211 federações um instrumento de avaliação de riscos com o propósito de favorecer a planificação do regresso de todas as atividades futebolistas por parte das instâncias organizadoras.
O projeto, que visa “preparar o regresso do futebol tão breve quanto as autoridades sanitárias e os governos considerem seguro”, foi desenvolvido com a colaboração da Organização Mundial da Saúde (OMS), Associação dos Clubes Europeus (ECA), o sindicato dos futebolistas (FIFpro), o Fórum Mundial das Ligas de Futebol, e a European Leagues.
“As recomendações do grupo de trabalho vão ser implementadas junto com as diretrizes nacionais e internacionais em matérias de saúde pública e concentrações”, explica o organismo dirigido por Gianni Infantino.
O instrumento inclui uma lista de medidas de mitigação para reduzir o risco global derivado de concentrações que possam contribuir para o contágio de coronavírus, bem como indicações para sessões de treino individuais e de grupo das equipas.
O objetivo da colaboração “não é outro” além do de “proteger” a saúde de todos os “atores” do futebol, avaliar os riscos e considerar os fatores necessários para que o futebol profissional e amador possam voltar aos campos de forma “segura”.
Ainda assim, as federações e as ligas nacionais são aconselhadas a “dialogar” com as autoridades sanitárias competentes e a realizar uma “exaustiva avaliação de riscos” que determine “se é seguro retomar a atividade”.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 03 de junho. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 360 mil mortos e infetou mais de 5,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,3 milhões de doentes foram considerados curados.