McIlroy prefere adiamento da Ryder Cup a disputar prova sem público
O golfista norte-irlandês Rory McIlroy mostrou-se ontem convencido de que a Ryder Cup, competição que opõe a Europa aos Estados Unidos da América, deverá ser adiada para 2021, para poder ser jogada com público.
“Parece-me que a competição vai ser adiada para 2021 e, honestamente, creio que será uma boa decisão”, afirmou o jogador, líder da hierarquia mundial, em declarações à BBC, acrescentando: “São os jogadores que fazem a Ryder Cup, se eles preferirem não jogar, não haverá competição”.
Recentemente, o golfista inglês Lee Westwood admitiu que poderá ser necessário um adiamento da competição, que se realiza de dois em dois anos e que está agendada para o final de setembro em Whistling Straits, no estado norte-americano do Wisconsin.
“Sinceramente, não vejo ninguém a dar a tacada vencedora sem público e a festejá-la da mesma maneira”, disse Westwood, ao site The Golf Channel.
Apesar da pandemia de covid-19, que parou o mundo do desporto desde finais de março, adiando competições como o Euro2020 de futebol e os Jogos Olímpicos Tóquio2020, a 43.ª edição da Ryder Cup continua agendada os dias 25 a 27 de setembro.
Em 2018, a Europa venceu a competição, disputada no Le Golf National Club, nos arredores de Paris, recuperando o troféu que lhe tinha fugido em 2016, e contribuindo para o aumento do ‘jejum’ de vitórias norte-americanas em solo europeu, iniciado em 1993.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o calendário de golfe profissional sofreu alterações, com as três provas do ‘Grand Slam’ nos Estados Unidos - PGA Championship, US Open e Masters - a serem remarcados para o segundo semestre e o Open Britânico a ser cancelado.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (98.223) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,6 milhões) do novo coronavírus.