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Alemanha com 362 novos casos deve levantar hoje restrições a viagens

Foto EPA/HENNING SCHACHT
Foto EPA/HENNING SCHACHT

A Alemanha calcula 179.364 casos diagnosticados de covid-19 e deverá aprovar hoje, em Conselho de Ministros, a eliminação do aviso que impede viagens para outros países a partir de 15 de junho.

O Instituto Robert Koch (RKI) regista um aumento de 362 novas infeções em relação ao dia anterior, e mais 47 vítimas mortais para um total de 8.349.

São ainda aproximadamente 162.800 os casos considerados curados, uma subida de 800 nas últimas 24 horas.

Os estados da Baviera, com 46.458 casos, e da Renânia do Norte-Vestefália, com 37.541 casos, continuam a ser os mais afetados.

Hoje deverá ser formalizado, em Conselho de Ministros, o plano que retira o aviso geral que impede as viagens a 31 países, incluindo os da União Europeia, Reino Unido e Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein.

Esta recomendação global, que foi emitida pelo ministério dos Negócios Estrangeiros alemão em março, vai ser substituída por informações específicas sobre a situação em cada país ou região a partir de 15 de junho.

A Alemanha vai, ainda assim, prolongar as regras de distanciamento físico até 29 de junho como medida de contenção.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Quase 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.342 pessoas das 31.007 confirmadas como infetadas, e há 18.096 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,5 milhões, contra mais de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 146 mil, contra perto de 173 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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