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Os velhos não são trapos

Esta pandemia veio agravar a fractura social para com os antigos. Muitos estão a ser alvo de agressões por parte de familiares e até dos seus próprios filhos! A demência e o défice cognitivo de que sofrem também se estende, por vezes, às suas famílias em ambiente confinado.

O stress do cuidador e do cuidado agravaram-se. Nos lares, uns e outros estão a braços com situações delicadas. Aqui, os seniores desistem de viver e alguns cometem suicídio... Por tudo o que nos deram têm de ser alvo de paciência, tratamento, dádiva e respeito. Já existe um apoio telefónico para mitigar estas situações e a solidão. As autoridades devem ter um papel, no mínimo, dissuasor, no que toca a comportamentos menos humanos... Urge fortalecerem-se as redes solidárias para que os nossos avós não fiquem entregues à sua sorte. Não podem e nem devem ficar para trás! Este frágil segmento da sociedade merece todo o carinho! Os meus avós ensinaram-me a ser gente.

Quando morre um antigo - arde uma biblioteca!

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