Alemanha regista quase 160 mil pessoas curadas de entre 177 mil casos
A Alemanha regista hoje 177.212 casos de covid-19, um aumento de 460 em relação ao dia anterior, e tem agora cerca de 159 mil pessoas consideradas curadas, mais mil do que nas últimas 24 horas.
O Instituto Robert Koch (RKI) contabiliza mais 27 vítimas mortais nas últimas 24 horas, para um total de 8.174.
O estado da Baviera, o maior da Alemanha, continua a ser o mais afetado, com 46.024 casos diagnosticados e 2.358 óbitos.
Esta quinta-feira, as autoridades de saúde da região da Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, a que regista menos casos da doença (763), revelou que, pela segunda vez durante toda a pandemia, não foram indicadas novas infeções no período de um dia.
O mesmo também já aconteceu anteriormente nos estados de Hamburgo, que tem nesta altura 5.059 casos, e Alta Saxónia, com 1.692 casos.
O ministro da Saúde, Jens Spahn, quer aumentar a realização de testes em hospitais e lares. Ao jornal “Die Welt” sublinhou que o objetivo é “apresentar um novo regulamento, em maio, que permita levar a cabo mais testes preventivos em série”.
O responsável da pasta da saúde admitiu que, na semana passada, foram realizados 425 mil testes na Alemanha, mas que a capacidade para o fazer é duas vezes maior.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de cinco milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.277 pessoas das 29.912 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (quase 2,3 milhões contra perto de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (cerca de 135 mil contra mais de 170 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.