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Madeira

PSD estranha indefinição da República quanto ao tipo de testes a realizar nos aeroportos

“É, no mínimo, de estranhar que, nesta altura, o Governo da República e as Autoridades Nacionais de Saúde ainda não tenham definido que tipo de testes é que serão realizados nos Aeroportos e quem assumirá a responsabilidade de os fazer”, afirmou, hoje, a deputada do PSD/M eleita à Assembleia da República, Sara Madruga da Costa que, ao confrontar a Ministra da Saúde sobre esta questão, acabou por ficar pouco esclarecida sobre os procedimentos a adoptar para salvaguardar a saúde e a segurança dos passageiros nos aeroportos nacionais, incluindo os da Região, assim que decretada a abertura à livre circulação.

Sara Madruga da Costa que, na sua interpelação, questionou a Ministra da Saúde a propósito da natureza dos testes a realizar e se o Governo da República tencionaria ou não recomendar a realização dos mesmos aos passageiros, questões que, de acordo com a resposta, ficaram em aberto.

“Dada a excecionalidade do tempo em que vivemos, não lhe vou colocar nenhuma questão relativa ao financiamento do novo Hospital da Madeira ou acerca do pagamento em dívida à Madeira dos mais de 19 milhões de euros dos subsistemas de saúde”, disse, na ocasião, a social-democrata, fazendo questão de centrar as suas atenções na mobilidade segura que importa garantir aos passageiros, quando o País caminha para a sua abertura ao exterior.

“É fundamental que o Governo da República defina, claramente, que regras é que irá adoptar nesta matéria, até para perceber qual será o modelo a seguir pelos Aeroportos nacionais”, sublinhou a deputada, considerando que a postura do Ministério da Saúde, nesta matéria, acaba por ser inaceitável perante a situação de gravidade que se vive no País.

Da parte da Ministra e como única resposta às várias questões formuladas, Marta Temido afirmou não ser muito a favor da realização de testes serológicos nos Aeroportos. “Acho que não é aí a melhor aplicação que podemos ter para esta metodologia de testes e penso que temos todos de ter a percepção muito clara que o teste é uma fotografia e, portanto, sendo uma fotografia retrata uma situação num determinado momento”, disse, acrescentando que “provavelmente não é essa a melhor forma de atribuir confiança às pessoas, mas, sim, dizer-lhes que o teste tem uma validade específica e que tem de ser realizado num contexto específico”.

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