Clubes ingleses confirmam vontade de reiniciar a ‘Premier League’
Os 20 clubes que participam na Primeira Liga inglesa de futebol manifestaram hoje, novamente, a sua vontade de recomeçar o campeonato, interrompido por causa da pandemia de covid-19, após uma reunião com a organizadora da prova.
“A Liga e os clubes discutiram os possíveis passos a dar para planear o regresso da época 2019/20, quando for seguro e apropriado”, informou a ‘Premier League’ no seu ‘site’ oficial no final do encontro com os clubes de elite do futebol inglês.
A entidade adiantou que “não foram tomadas decisões na reunião de hoje”, tendo sido abordadas várias questões relacionadas com o denominado “Projeto Reiniciar”.
A ‘Premier League’ vincou que a sua prioridade é a saúde e a segurança dos jogadores, treinadores, gestores e restante ‘staff’ dos clubes, bem como dos adeptos e da comunidade em geral, assegurando que todos os avanços relativos à retoma da modalidade serão feitos sob as orientações do Governo britânico, dos especialistas de saúde, e após a consulta de jogadores e treinadores.
E também aproveitou para aplaudir a criação de um grupo de trabalho médico no Governo para a preparação do regresso dos desportos de elite, que reuniu hoje pela primeira vez.
“Os clubes reafirmaram a sua vontade em terminar a época, mantendo a integridade da competição, e agradeceram o apoio do Governo”, que também tem reunido diretamente com os emblemas ingleses, rematou a ‘Premier League’, que tem a prova suspensa desde 13 de março.
O Reino Unido, com 26.711 mortos, mais de 171 mil casos de covid-19, segundo os dados mais recentes, é um dos países mais afetados do mundo, apenas superado no número de mortes pelos Estados Unidos (EUA) e por Itália.
Os campeonatos de futebol de França e Holanda foram, entretanto, cancelados, enquanto países como Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal preparam o regresso à competição.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 233 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Cerca de 987 mil doentes foram considerados curados.