Bélgica com menos casos, mortes e hospitalizações
O número de novos casos de covid-19 recuou pelo segundo dia consecutivo na Bélgica, que registou ainda, nas últimas 24 horas, uma quebra no número de mortes e de hospitalizações, segundo dados oficiais hoje divulgados.
De acordo com o boletim epidemiológico de hoje, a Bélgica registou, nas últimas 24 horas, 485 novos casos, menos 28 do que na sexta-feira, o segundo recuo diário consecutivo, para um total de 49.517 casos de contaminação com o novo coronavírus.
Nas últimas 24 horas houve 82 mortes, face às 111 de sexta-feira, totalizando a Bélgica 7.765 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia no país.
Nas últimas 24 horas foram hospitalizadas 128 pessoas (152 na sexta-feira), num total de 15.519, e 319 tiveram alta (316 na véspera), o que perfaz 12.211 desde 15 de março.
Segundo o boletim, a semana que começou em 06 de abril foi a que registou a maior taxa bruta de mortalidade: 37,2 por mil habitantes.
Nessa semana, morreram este ano 4.254 pessoas, face às 1.960 na mesma semana de 2019 e 2.158 de 2018.
A Bélgica está em sétimo lugar na tabela, liderada pela Espanha, de países da Europa em número de casos desde o primeiro registo e ocupa o quinto lugar no registo de óbitos.
O primeiro caso da pandemia da covid-19 na Bélgica foi identificado em 04 de fevereiro, mas só começaram a ser recolhidos dados em todos os hospitais em 15 de março.
As mortes em lares e casas de repouso só começaram a ser incluídas na contagem diária em 10 de abril e abrangem casos confirmados e suspeitos de infeção pelo novo coronavírus.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 235 mil mortos e infetou mais de 3,3 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.007 pessoas das 25.351 confirmadas como infetadas, e há 1.647 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.