Ser mãe nos dias de hoje, não se trata de tarefa fácil ou de coisa menor. Antes pelo contrário. Julgo também, que ninguém tem dúvidas ser a mãe que ocupa uma posição fulcral dos afazeres rotineiros e desgastantes do dia a dia – numa casa!mesmo trabalhando fora... tal como o marido. Isto, se ambos possuírem emprego, como é óbvio. E agora, com o aparecimento da covid - 19, ninguém pode prever as consequências desta pandemia cruel e devastadora, à escala nacional e mundial. Haverá uma crise económico - social, talvez nunca vista, após a segunda grande guerra. Mas, tenhamos um optimistas moderado porque, o pessimismo é inimigo do ser humano... no entanto, por força das circunstâncias de uma maneira ou de outra, é a mãe que tem prestar uma contínua e especial atenção aos filhos: ouvindo-os assiduamente para resolver os seus problemas mais prementes e preocupantes, nomeadamente, durante a adolescência. Talvez por ter o “sétimo sentido”? Isto não isenta o pai, de colaborar em certas tarefas domésticas fundamentais e de prestar atenção aos filhos também. Estando empregado ou não. Mas, uma mãe que se preze, tem também um coração enorme ilimitado de bondade, que se estende a um horizonte infinito cheio de rosas brancas - que simbolizam a pureza, a tranquilidade e a paz! Como é tão bela e sublime a bondade de uma mãe...!? Está sempre disposta a perdoar os disparates, as desavenças que os filhos/filhas, possam vir a cometer. Todavia, tanto um filho como uma filha, têm de ter uma postura colaborante, sem a qual é muito difícil a existência de um ambiente familiar puro e sadio. «Quem tem uma mãe tem tudo, quem não tem mãe não tem nada» (Zeca Afonso). Ó minha mãe! Por onde andas tu? Queria tanto falar contigo! E para saber um pouco, como é a vida lá desse lado...é que aqui, na terra, ninguém sabe, conhece ou esclarece?

Jorge Macedo