Eles andam aí!
Mas continua faltando a vacina que há-de resolver tudo... até um novo vírus
Vamos assistindo, a cada dia que passa, a uma redução da tensão em que todos vivemos por causa do maldito vírus que invadiu as nossas vidas, criando constrangimentos de toda a espécie e feitio. São as limitações nos gestos mais simples, desde o cumprimento formal até à mais carinhosa manifestação dos sentimentos mais nobres, como são a amizade e o amor.
O bicho que ficou conhecido por COVID-19 (COrona VIrus Disease 19, a lembrar 2019, ano do seu “nascimento”), surgiu algures em Wuhan, na China. Todos sabemos que a democracia e a transparência não são os pontos fortes da China. E, mais nuns países do que noutros, como acontece em todo o mundo, o governo procurou “abafar” os geradores do alerta, afastando-os do cenário principal ou, no caso dos mais teimosos, calando-os duma forma ou doutra.
Com a pequena aldeia em que o planeta Terra se transformou com a globalização, as aberturas de fronteiras, as facilidades de acesso com que o progresso e a tecnologia brindou os humanos, a importância económica que o turismo ganhou em todo o lado, até na China, hoje, é extremamente fácil calcorrear o mundo.
Em consequência, temos o reverso da medalha: o vírus espalhou-se pelos quatro cantos do planeta.
Como é óbvio, ninguém estava preparado para combater um desconhecido, perigoso e invisível.
Até os cientistas apresentaram soluções aparentemente contraditórias. Uns defenderam que a sua disseminação contribuiria para os organismos humanos desenvolvessem os anticorpos que os combateriam, hoje e nas vagas posteriores que hão-de surgir quer queiramos quer não. Outros entenderam que as medidas deveriam orientar para o combate à disseminação, com a imposição do confinamento, da etiqueta respiratória, distanciamento social, etc, entre outras.
À medida que se foi conhecendo a evolução do problema e se foram alargando os conhecimentos técnicos e científicos, foram sendo tomadas decisões. E neste espaço de alguns meses foram várias as teorias e as soluções apresentadas. Mas continua faltando a vacina que há-de resolver tudo... até um novo vírus.
O mundo continua globalizado, as acessibilidades permanecem e os países e as comunidades vão ter de abrir fronteiras. A retoma das actividades económicas vai proporcionar a retoma da mobilidade com maior quantidade de pessoas a circular.
A economia precisa de operar para que os que escaparam dos malefícios da doença viral não morram da cura.
Mas o problema continua silencioso, perigoso e invisível.
Eles andam aí!
Todos e cada um de nós, por respeito para consigo mesmo e para com todos os que nos rodeiam, precisamos respeitar as regras impostas por quem de direito.