Intervenção na TAP será “no ‘timing’” que o Estado entender
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje que a intervenção na TAP será no “’timing’ que o Estado português” entender e não no prazo que o CDS e acionista privado da companhia acharem.
O governante falava na audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação sobre os pedidos de ajuda feitos pela TAP e a estratégia que o Governo tem para a companhia aérea portuguesa, por requerimento do CDS-PP.
“A TAP não está a voar por causa de não ter havido auxílio do Estado, a TAP não está a voar porque não há sequer procura”, afirmou Pedro Nuno Santos, em resposta ao deputado do CDS-PP João Gonçalves Pereira, considerando que este está a “pressionar o Estado português a dar uma resposta” sobre as ajudas à companhia aérea.
“Não é só restrições ao tráfego aéreo, temos a esmagadora maioria dos aviões parados”, prosseguiu.
“Nós vamos fazer a intervenção [na TAP] no ‘timing’ que nós, Estado português, entendermos”, garantiu Pedro Nuno Santos.
“Não é no ‘timing’ que o senhor deputado João Gonçalves Pereira, o CDS e o acionista privado ou a Comissão Executiva acharem”, apontou o governante.
Isto “porque quem manda no dinheiro do povo português é o povo português representado pelo Governo Estado”, rematou.